Os 49 servidores do setor administrativo da Polícia Federal em Alagoas paralisam as atividades seguindo a manifestação nacional. A categoria reivindica, entre outras coisas, o fim da disparidade salarial entre os servidores.
Segundo o comando de greve da categoria, a greve é por tempo indeterminado até que o Governo Federal apresente uma proposta definitiva de reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras dos servidores.
“O Governo vem empurrando com a barriga a situação da categoria. Nós queremos a reestruturação do nosso Plano de Cargos e Carreiras, onde defina as atribuições do cargo e regularize a situação remuneratória, que atualmente mantém uma grande disparidade entre as funções”, explicou o representante do comando de greve, João Montes.
Com a greve, todos os serviços prestados pela PF param de funcionar, uma vez que a categoria exerce atividade meio em toda a superintendência. “Apenas um servidor da categoria está trabalhando. Com a paralisação, além da emissão de passaportes os trabalhos dos agentes da polícia federal também ficam comprometidos, pois não há liberação de passagens, diárias e outras atividades de suporte para as operações”, destacou Montes.
A greve da categoria é em represália ao fato do Governo Federal tratar os servidores do Departamento de Polícia Federal de forma diferenciada. “Eles [Governo Federal] já contemplaram as outras carreiras da Polícia Federal e com a nossa categoria continuam empurrando com a barriga. Queremos apenas que reconheçam nossas atribuições e acabem com a disparidade salarial”, disse João Montes.
Durante toda a manhã de hoje, os servidores grevistas realizaram manifestação pacífica na frente à sede da Superintendência da Polícia Federal em Alagoas. Além de Alagoas, estão em greve também os servidores de Sergipe, Pernambuco e Santa Catarina.
Fonte: Alagoas 24 Horas
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