Debater um novo formato para o programa de atividade física da Polícia Federal — englobando novamente a categoria administrativa. Essa foi a principal pauta da reunião entre o SinpecPF e o diretor de gestão de pessoal da Polícia Federal, Delano Cerqueira Bunn ocorrida nessa sexta-feira (26), encontro no qual também foram abordadas questões referentes à reestruturação da carreira.
No encontro, o sindicato contou com um valioso aliado: o técnico em assuntos educacionais Eduardo Schneider, autor de uma proposta pioneira envolvendo a atividade física na área de gestão de pessoas. O foco do trabalho é definir o papel desse tipo de atividade para a instituição, estabelecendo meios para que a prática de exercícios afete positivamente a vida dos servidores, bem como os índices de produtividade do órgão.
A proposta apresentada ainda é um esboço, mas já traz diretrizes que agradaram à DGP. Totalmente convergente com a Política de Gestão de Pessoas da PF (instituída pela Portaria nº 9.003-DG/PF, de 11 de dezembro de 2018), o projeto prevê indicadores para mensurar os benefícios da atividade tanto para a saúde dos servidores quanto para a eficiência do órgão.
Após a apresentação, a DGP confirmou o interesse em trabalhar juntamente com o sindicato na formatação da proposta e no convencimento do Ministério da Justiça de que a medida é benéfica para ambas as partes. “Daremos todo o suporte para que essa questão seja solucionada ainda em 2019”, garantiu o presidente João Luis Rodrigues Nunes.
Situação das demandas no Ministério da Economia — O sindicato aproveitou a deixa para questionar o diretor a respeito das demandas em análise no Ministério da Economia (correção da amplitude, progressão em doze meses e realização de novo concurso). Infelizmente, o panorama não é animador. “O discurso do Ministério é zero impacto”, afirma Delano.
Pressionado pelo sindicato, o diretor disse que o órgão não jogou a toalha. Para defender as medidas, eles reforçarão o discurso de que os gastos advêm da realocação do orçamento da própria PF. “Já dispomos dos recursos. Não estamos criando despesas”, lembrou.
Visando fortalecer a interlocução junto ao Ministério da Economia, o SinpecPF está buscando reunião com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Pontel de Souza, e com o próprio ministro Sérgio Moro.
Putz de novo a mesma ladainha, esqueçam esses negocio de pratica esportiva, cada um faça como quiser, vá correr, caminhar, pagar uma academia, o importante é SALÁRIO, REMUNERAÇÃO isso sim é importante, daqui mais alguns dias os APFS irão querer aumento e com certeza irão ganhar e nós hahhhh a do bastião.
Não esquecemos, colega. Estamos cobrando isso, está na matéria inclusive. Porém, o discurso do Ministério da Economia é zero impacto. E não apenas conosco (na verdade, o que eles pretendem mesmo é reduzir o salário inicial dos policiais).
Sinceramente não entendo mais nada, isso é humilhante.
Meus caros colegas, o nosso SINPEC tem envidados todos os esforços possíveis para que possamos elevar nosso cargo ao status de carreira! Porém, temos visto, ano após ano, mês a mês, dia após dia o descaso, pouco caso e a indiferença do DG para com os administrativos do PEC. O insucesso que vivemos hoje, é o reflexo do que houve no passado! Nunca pertencemos ao órgão ao qual estamos vinculados, mas estamos “acorrentados” a ele. Este não nos dá voz, não nos ouve, não admite e nem reconhece a nossa existência. De todas as negociações que envolvam recomposição de alguma perda, somos enganados, ludibriados e humilhados pelo DG, que nos omite e realiza os acordos a portas fechadas, nos mantendo fora de quaisquer conquistas. Hoje, para o órgão, somos tão descartáveis quanto terceirizado (não é a toa que encheram o órgão desses profissionais). Um exemplo disso eu já havia citado aqui, quando foi lançado o PDV (plano de demissão voluntária) pelo governo Temer, no qual restringia a 5% do limite máximo do efetivo policial que quisesse aderir ao plano. Já para os Aadm’s, não sequer limite mínimo. Todos que quisessem aderir ao PDV seriam autorizadom pelo órgão. Ou seja, pra bom leitor, um pingo é uma frase: “podem ir todos que não farão falta”. Sei que o pessimismo tomou conta de todos, mas não é pra menos. Depois de tantos desgostos, tantas mentiras e “rasteiras” e tantos “tombos”, é natural que não tenhamos mais nenhum “osso pra quebrar”. Temos visto a luta do SINPEC para defender os interesses desse cargo! O grande problema é que além de ninguém se importar, o próprio órgão faz questão de manter os servidores Adm “escondidos” e falidos, como se sentisse vergonha de aceitá-los em seus quadros. Isso é lamentável, pois há inúmeros órgãos administrativos implorando por servidores com a nossa capacidade para integrar suas fileiras e nos dar o reconhecimento devido. Porém, o nosso “carrasco” não nos deixa ir, mas também não nos valoriza! Prazer sádico e macabro.
A Polícia Federal indeferiu requerimento do SINPECPF que pedia o reestabelecimento da atividade física para os servidores administrativos. Em sua decisão, a Coordenação de Recursos Humanos reforça que a decisão do órgão está embasada em recomendação da Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça, que entendeu que a extensão do direito aos administrativos feriu a isonomia com o restante do serviço público.
Em seu requerimento, o sindicato contesta essa visão, apontando que a prática tinha amparo legal e que a Polícia Federal tinha autonomia para decidir sobre o tema, sem precisar se sujeitar à recomendação da Conjur/MJ.
O fato de a Polícia Federal manter a decisão reforça a visão de que a Administração já desejava colocar fim à atividade física para os administrativos e usou a manifestação da Conjur/MJ como pretexto para tanto. Há anos boatos nesse sentido circulavam pelos corredores, deixando a categoria apreensiva. Além disso, é sabido que diversos diretores, superintendentes e chefes sempre tiveram aversão ao benefício, pois o mesmo possibilitava aos colegas exercer horário corrido de sete horas.
Se a Polícia Federal realmente se importasse com a atividade física para os administrativos, teria tentando defender esse direito junto à Conjur/MJ. Contudo, nada foi feito neste sentido e a Administração aceitou o posicionamento em silêncio. Procedimento esse bem diferente do adotado em relação à questão da aposentadoria especial de policiais desviados de função. Dois pesos, duas medidas: se por um lado a Administração cruza os braços para defender a atividade física dos administrativos, por outro, ela não poupa esforços para defender que policiais que atuam em área administrativa se aposentem mais cedo que os administrativos que realizam o mesmo trabalho (ganhando menos), o que certamente confronta o princípio da isonomia. Onde está então a isonomia na Polícia Federal?
Caros colegas, esse é um texto retirado de uma das publicações do SINPEC, onde contestava a suspensão da atividade física aos AADM’s. Pois bem, se assim , foi, por que é que iriam nos “dar ouvidos” agora, quando sabemos que foram esses mesmos hipócritas que agora se dizem ser favoráveis ao retorno da atividade física para AADM’s? Entendam como eles fazem joguinhos com tudo quanto é assunto que viria a nos beneficiar? Sinceramente, eu acredito que os colegas do SINPEC devem ter “estômago de avestruz”, pois do contrário, vomitariam em cima desses vermes que causam nojo em quaisquer pessoas de moralidade íntegra! Eu particularmente ainda cuspiria.