Ao longo de seus quase doze anos de existência, o SINPECPF venceu uma série de batalhas em prol da categoria administrativa da Polícia Federal. Conseguimos melhorias salariais, a abertura de um novo concurso — acompanhada da célere convocação dos aprovados —, autonomia para negociar as pautas da classe, entre outras vitórias. Contudo, a guerra por valorização profissional segue em curso, o que o obriga o sindicato a adotar outras abordagens.
Por conta disso, o sindicato resolveu se fortalecer mediante aliança com a Pública – Central do Servidor. Fundada em agosto de 2015, a Pública é a primeira Central Sindical do país voltada exclusivamente para os servidores públicos. De vocação suprapartidária, a Pública se diferencia de suas pares por não possuir vínculos com partidos políticos. Dessa forma, sua atuação não se pauta em alavancar plataformas para eventuais candidatos, e sim em valorizar os servidores.
A central já nasceu abrigando importantes sindicatos e associações de servidores do legislativo, de municipários, de policiais, de auditores, de promotores, de agências reguladoras, quadros do Banco Central, do judiciário, entre outros. A representação alcança os Três Poderes as esferas municipal, estadual e federal.
“Será um via de mão dupla: fortaleceremos a Pública em sua luta por melhorias para todos os servidores, e a Pública nos fortalecerá em nossa luta por melhorias específicas para a categoria administrativa”, afirma o presidente Éder Fernando da Silva, explicando os termos da parceria.
Ponto fundamental para a escolha da Pública é o compromisso da Central em garantir voz ativa ao SINPECPF na tomada de decisões. Tal postura foi vista na luta contra a Reforma da Previdência, batalha na qual a Pública assumiu posição de protagonismo, porém, sem deixar suas filiadas como coadjuvantes.
O sindicato esclarece que a filiação à Pública não gera ônus para os filiados. Não haverá cobrança extra de nenhuma espécie. “Quem se filia à Pública é o sindicato, e não o sindicalizado, embora os benefícios alcancem todas as partes”, clarifica o presidente. “Temos de buscar novas alternativas e acredito que a luta conjunta com a Pública possa trazer frutos positivos para a categoria”, finaliza.
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