Regulamentar a atuação do PECPF em atividades de fiscalização e de controle: esse deve ser o foco das tratativas entre o SinpecPF, a Administração da PF e o Governo Federal nos próximos meses. A decisão foi tomada sexta-feira (31), durante a primeira reunião do sindicato com o atual diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza. O encontro também contou com a presença da diretora de gestão de pessoal, Cecília Silva Franco.
A opção pela modernização das atribuições da categoria é estratégica: com o governo intensificando políticas de restrição orçamentária, é mais factível obter a aprovação de uma demanda sem impacto financeiro imediato. Além disso, legalizar a participação da categoria em atividades finalísticas é fundamental para resguardar o PECPF dos efeitos de uma eventual reforma administrativa, assunto que continua permeando a pauta governamental.
É importante esclarecer que priorizar as atribuições não significa, contudo, que o sindicato abrirá mão de reivindicar melhorias remuneratórias. Em paralelo à negociação principal, o sindicato seguirá defendendo a pauta de correção da amplitude salarial. “É algo do qual não temos como escapar. Enquanto esse problema existir, teremos de lutar para que ele seja corrigido”, pondera o presidente João Luis Rodrigues Nunes.
O diretor-geral garantiu estar de acordo com ambas as reivindicações. “Trabalharemos para transformar cada uma dessas pautas em uma proposta concreta, que serão defendidas perante o governo”, afirmou o DG.
Questões-Internas — Nem todas as pautas reivindicatórias da categoria precisam passar pelo aval do Governo Federal. Há questões pontuais que podem ser solucionadas internamente, mediante atuação da administração da PF.
É o caso da criação de um programa de atividade física institucional. De acordo com a DGP a situação está prestes a ser solucionada. O plano da PF é integrar o novo programa à modalidade de trabalho semipresencial, cujas regras foram divulgadas no início de julho. “Nosso foco é seguir as diretrizes do Governo Federal para o trabalho remoto e instituir um programa ampliado de gestão de pessoas, no qual os servidores poderão fazer atividade física”, explicou ela.
Outra demanda bem recebida pela Administração durante a reunião foi facilitação da obtenção e renovação do porte de armas por servidores do PECPF (incluindo isenção de taxas para toda a categoria e a concessão do porte funcional para aqueles que comprovarem essa necessidade). O diretor-geral afirmou que o órgão estudará mudanças nesse sentido.
O DG também se comprometeu a reavaliar duas questões que incomodam a categoria: 1) a proibição da condução de viaturas e veículos pesados por servidores administrativos e 2) a escolha da cor azul para os uniformes do PECPF. “Vamos analisar os argumentos que embasaram essas decisões. Caso seja possível rever essas escolhas, promoveremos mudanças”, assegurou.
Mais uma foto, mais um DG, mais uma DGP, mais uma promessa! E assim caminha o AADM do PEC! Que fazer? Seguir em frente e arcar com as consequências pelas escolhas erradas!
Me contem outra piada, pois essa já perdeu a graça faz muito tempo!
É mais uma promessa que devemos entregar nas mãos de deus, quem sabe um dia seremos contemplados. cada um que entra faz uma promessa vamos ver , e ter fé, quem sabe uma hora Deus ilumina a cabeça desses homens e eles ver a nossa capacidade e merecimentos que temos com tantos anos de luta, por uma causa que não é tão difícil, desde quando haja interesse de nossa direção. Quantos colegas que faleceram esperando por isso? Que Deus conforte a alma de nossos colegas que morreram desiludidos.
Pago pra ver, meu caro Cesarino! Agora que estão impedidos de contratarem terceirizados e “admitirem” empregados e servidores públicos de outros órgãos para fazer o nosso trabalho, certamente irão desviar mais “policiais administrativos” para ocupar nossas funções! Essa é a “raiz do problema”! São tão “cheios de autoridade” que creem ser um absurdo “reles” AADM’s baterem de frente com o órgão, ainda que seja para garantir a raquíticas e parcas prerrogativas do nosso cargo. Ou você realmente acredita que irão “perder tempo” com a elaboração, apresentação e aprovação de algum plano de carreiras ou mesmo a reestruturação de nosso cargo? Certamente temem que ao fazer isso, a nossa categoria conduziria os trabalhos com maestria e profissionalismo, dispensando de vez a mão de obra do “policial aadm”, do terceirizado entre outros desvios, o que representaria uma “força contrária” aos interesses mesquinhos e arrogantes dos “donos da casa”!