O SinpecPF teve na tarde de ontem (10) sua primeira reunião de trabalho com a nova Administração da Policia Federal. O encontro se deu com a diretora de gestão de pessoal, Cecília Silva Franco, e serviu para selar o compromisso de continuidade da tramitação de demandas de interesse da categoria administrativa.
Entre os pleitos abordados na reunião, merece destaque a criação do programa de atividade física institucional voltado ao PECPF. A nova DGP garantiu que o projeto não será descartado pela nova Gestão e que em breve uma minuta contendo os critérios de avaliação dos resultados dos participantes será encaminhada ao Ministério da Economia para análise, conforme a Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça e Segurança Pública havia exigido em parecer. O SinpecPF cobrou celeridade neste encaminhamento.
Outro tema debatido na reunião foi o Teletrabalho. Cecília revelou que os resultados do segundo ciclo de avaliações já foram colhidos, estando em fase de sistematização. A publicação dos dados deve ocorrer em breve. De acordo com a DGP, mais uma vez os números são amplamente favoráveis à continuidade e extensão do programa, que antes da pandemia ainda não havia sido adotado em algumas unidades. O sindicato comemorou a notícia e cobrou da Administração ações de convencimento dos gestores que seguem reticentes à prática.
O sindicato também consultou a DGP acerca da reorganização da estrutura regimental da PF, processo que culminou na designação de 99 servidores administrativos para funções de chefias. Como a configuração atual havia sido pensada pela Administração anterior, mudanças estavam sendo especuladas nos corredores do órgão. Sobre o tema, Cecília tratou de colocar fim aos boatos: segundo a DGP, por hora, a estrutura será mantida.
Por fim, uma excelente notícia para os colegas Agentes de Telecomunicação e Eletricidade: a proposta que revoga a extinção do cargo já foi concluída e encaminhada ao Ministério da Economia. Como não há qualquer impacto financeiro na medida, a Administração acredita que não haverá resistência por parte por parte do governo para corrigir esse grave erro.
Ok. São demandas pendentes! Porém, não foi somente o cargo de ATE extinto em 2010. Muitos outros o foram, e não vimos sequer uma manifestação do SINPEC quanto aos outros. Outrossim, ainda que a necessidade de recriação dos cargos seja inócua para a Administração Pública, não vejo a necessidade de recriação de um cargo extinto, quando se deveria estar trabalhando para se criar uma carreira completa, com suas atribuições e prerrogativas! De que adianta lutar para se recriar algo que não irá mudar em nada a vida desses colegas? Falo isso porque também tive meu cargo extinto, e nem por isso desejo sua recriação! Desejo sim, a criação de uma carreira na qual eu seja enquadrado e valorizado com um plano de cargos carreira e salários. Nomes, status ou brilho não levam comida à minha mesa e nem pagam minhas contas.
A revogação da extinção do cargo de ATE não compromete a luta pela reestruturação. Ou seja: o atendimento de um pleito não prejudica o outro. Pelo contrário, como ficará demonstrado adiante.
Respondendo ao seu outro questionamento, o motivo de o sindicato lutar pela revogação da extinção do cargo de ATE é bastante simples: a própria Administração da PF classifica a referida extinção como um erro que precisa de correção — afinal, as atribuições desempenhadas pelos ATEs são indispensáveis para as operações policiais. Perceba que a iniciativa da revogação partiu do próprio órgão. O sindicato está apenas cobrando que a medida saia logo do papel.
Esclarecido esse ponto, é óbvio que a prioridade do sindicato é a correta valorização de TODOS os servidores, de TODOS os cargos. Entretanto, para que isso aconteça, é fundamental que tenhamos visão estratégica. Observe que, conforme a própria Administração da PF diz, a função desempenhada pelos ATEs é vital para o órgão. Ora, caso esse espaço seja ocupado por terceirizados ou policiais em razão da extinção dos ATEs, TODA A CATEGORIA PERDERÁ FORÇA! Dessa forma, a revogação da extinção dos ATEs constitui um passo importantíssimo na “maratona” que é a reestruturação de toda a carreira. São questões convergentes, e não conflitantes.
Colega, com o devido respeito à luta do SINPEC, a qual respeito muito, entendo que se fosse real o desejo da PF recriar o cargo de ATE, já o teriam feito, pois têm “livre trânsito” pra isso! Em vez disso, precisa ser cobrada e lembrada que os colegas ATE’s são fundamentais para as operações policiais! Sabemos que isso é pura verdade, porém, qual o interesse deles nisso? Se fosse realmente interesse da PF a recriação do cargo, teriam extinguido o mesmo por um “erro”? Francamente, caro amigo! Acredito que nós e a PF vivemos em mundos diferente, pois dão explicações imbecis para questionamentos devidos! Qual o sentido em se recriar um cargo, mantendo-o, com os demais AADM’s, na mesma “vala” de antes? São pronúncias sem nexo algum! Estamos nessa estrada da reestruturação há quase 20 anos, e nada muda, só piora! Eles (Direção da PF) nos julgam meros idiotas e retardados! Creem que nos dobramos aos discursinhos falastrões dos fanfarrões que nos mantêm no “limbo”, nos dando falsas esperanças de um dia, quem sabe, ter uma carreira! Sejamos francos, sinceros e realistas: – Não houve, não há e jamais haverá, por parte do órgão, interesse em valorizar ou mesmo definir as atribuições e prerrogativas do cargo administrativo! O cenário passado e o atual já demonstraram isso, e o futuro já se desenha, não deixando espaços para dúvidas. A PF conta, hoje, com um número imenso de terceirizados que já tomaram a maioria das nossas atribuições, e as que ficaram disponíveis foram aquelas que a carreira policial não quis. Dessa forma, mesmo sendo um entusiasta do SINPEC, não vejo, no horizonte, uma “nuvem” que não seja negra de tempestades. Tenho a plena convicção, caro amigo, de que a nossa permanência no órgão é indesejada e desprezada pelos seus dirigentes e também por alguns membros do corpo policial. Não fosse isso, qual seria o motivo de eles nós “convidarem” a sair do órgão pelo PDV, na época em que foi proposto? Só não nos “chutaram” pra fora ainda porque a lei que criou esse cargo proíbe a nossa redistribuição, pois do resto, já infringiram todas as suas regras. Creio eu que o que querem é justamente o que vem acontecendo mensalmente, quando colegas abandonam o cargo para outras carreiras, como é o caso do próprio ex-presidente deste órgão de classe, e até mesmo para unicamente estudar. Preferem ficar desempregados que engrossar as fileiras já raquíticas do cargo. Desse modo, peço perdão pela imensa “resenha”, mas é um sentimento e um pensamento latente, que se apresenta e aflige todos os dias do ano a um aadm do PEC.
Abraço a todos.
Éh!!! Parece, mais uma vez, que eu estava certo! Acordos fechados verbalmente não valem nada! As palavras voam com o vento! O que se escreve, se perpetua.
senhor presidente do Sinpecpf, tudo isso conversado é muito bonitinho, cobrança promessa, mais sempre ficou nisso mesmo. Gostaria de saber do senhor, é em relação a isenção das taxas para o porte de arma, sei que alguns colegas adm. naõ interessa portar arma, mais acontece que o sindicato é de todos, então isso precisa ser colocado em pauta na proxima reunião.
A extinção do cargo, “por erro que precisa de correção”, está completando dez (10) anos de “estrada”! Está um tanto, digamos, esquecida, para aqueles que se disseram equivocados ao extinguí-lo. Assim sendo vamos definir o significado de,
EQUÍVOCO:
adjetivo
1. que pode ter mais de um sentido, de uma interpretação; ambíguo.
2. que é difícil de classificar.
Assim sendo, se a iniciativa de “recriação” do cargo de ATE partiu do próprio órgão PF, creio que é melhor lebrá-los de que eles mesmos disseram ser o cargo indispensável ao órgão, pois a sua memória está sofrendo do “Mal de Alzheimer”, e essa importância não se consolida!
Oito meses se passaram da minha última postagem sobre essa notícia! Ao que parece, somente o SINPEC selou o compromisso, deixando a DGP incógnita a respeito! E assim o recomeço será do zero mesmo, como antes temido!