Mais uma vez o governo deseja cobrar dos servidores a fatura pela incompetência na gestão das contas públicas. O último pacote de maldades anunciado pelo Governo Temer prevê congelamento de salários, aumento da alíquota de contribuição previdenciária de 11% para 14% e redução das remunerações iniciais para R$ 2,4 mil (nível médio) e R$ 5 mil (nível superior), medidas que afetam os servidores administrativos da Polícia Federal.
Como se isso não bastasse, até mesmo pautas que não preveem impacto orçamentário imediato seguem ignoradas pelos governantes. É o caso da reestruturação da carreira administrativa da PF: apesar dos constantes apelos do SinpecPF — expressos nas mais variadas formas, desde ofícios até outdoors —, o Ministério da Justiça até hoje não recebeu a categoria para discutir o tema.
Diante desse cenário, o sindicato pede aos servidores administrativos da PF que adotem estado de alerta. Como foi definido pela categoria na última Assembleia, em setembro iremos voltar a nos reunir para definir calendário de protestos, além da participação maciça da categoria na vindoura audiência pública que a Câmara dos Deputados promoverá para discutir a situação da carreira (evento previsto para outubro).
Nesse meio tempo, é fundamental permanecermos mobilizados e atuantes. Por isso o sindicato pretende reforçar manifestações convocadas por grandes centrais, confederações e fóruns que agreguem servidores públicos. O primeiro desses atos foi convocado pelo Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e ocorre na próxima quarta (30), às 9h00, em frente ao Ministério do Planejamento. “Estarei lá e convido todos os colegas a comparecer e lutar conosco”, conclama o presidente Éder Fernando da Silva.
Chegou a hora de lutar. Não podemos esperar o governo deferir o próximo golpe. É preciso revidar, e unidos nós temos condições de fazê-lo!
Dia Nacional de Protesto
30 de agosto de 2017 – Quarta-feira
Brasília/DF – Em frente ao Ministério do Planejamento, Bloco C, a partir das 9h.
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