Os funcionários administrativos da PF (Polícia Federal) decidiram em assembléia nesta terça-feira, em Brasília, que vão esperar até a próxima semana para definir se a categoria entra em greve.
Na quarta-feira passada (11), os servidores realizaram uma paralisação de 24 horas, afetando a emissão de passaportes, a prorrogação de vistos e o registro de armas, além de serviços internos.
No entanto, na assembléia de hoje, os sindicalistas propuseram à categoria para aguardar por uma reunião para a próxima semana, no Ministério do Planejamento.
De acordo com a assessoria do SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), a data foi acertada na última segunda-feira (16) em encontro que contou com o chefe de gabinete do ministro Tarso Genro (Justiça), Ronaldo Teixeira, e representantes do sindicato.
A categoria aceitou a nova proposta de diálogo com o governo e, uma possível nova paralisação deve ser definida de acordo com o resultado da reunião no ministério.
Os servidores protestam contra a terceirização dos servidores e reivindicam a reestruturação da carreira, com equiparação salarial aos outros órgãos administrativos e a criação de um plano de carreira.
Policiais federais
Além dos servidores administrativos, os policiais federais também protestam.
A categoria ameaça uma paralisação de três dias, a partir de quarta-feira (18), segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais).
No final de março, a categoria promoveu uma paralisação de 24 horas para protestar contra o não-cumprimento de um acordo para reajuste salarial firmado em 2006.
O acordo previa o pagamento de 60% de reajuste aos policiais, dividido em duas parcelas. Porém, a segunda parcela, que deveria ter sido quitada em dezembro, ainda não foi paga.
da Folha Online
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