A reunião de negociação do Comando de Greve do SINPECPF com o governo, nesta quarta-feira, 10, não obteve avanço. O Ministério do Planejamento não apresentou proposta à contraproposta do sindicato e continua testando o poder de resistência da categoria em permanecer com o movimento paredista. A rodada de negociações levou mais de três horas de discussões. Começou às 21h e só terminou por volta da meia-noite.
O Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, começou a reunião informando que não tinha resposta para apresentar, questionou porque a categoria insiste em permanecer em greve e pediu para o comando rever pontos da contraproposta.
O comando argumentou, lembrando que a razão da greve é justamente pelo fato do governo não apresentar uma proposta condizente para a categoria e que não recuaria de sua posição.
“Quanto mais o governo marca reunião e não apresenta uma proposta mais indignada fica a categoria e fortalece o movimento. Vamos intensificar e qualificar cada dia mais a greve” afirmou a presidente Hélia Cassemiro, ressaltando que esse é o sentimento que o Comando tem passado junto à bancada governamental.
Depois de um embate de argumentos defendidos pelo PECPF em torno da recomposição salarial, a gratificação e enquadramento dos cargos, ficou acordado que o sindicato levará para apreciação da categoria a possibilidade de elaborar uma nova proposta, mas com a condição de que o governo também apresentasse uma.
A próxima reunião entre governo e o Comando de Greve do SINPECPF deverá acontecer a partir da próxima terça-feira, com as presenças do Secretário de Recursos Humanos e do Chefe de Gabinete do ministro da Justiça. O MP marcará a agenda.
A greve dos servidores do PECPF já reflete dentro da Polícia Federal de todo o país. Sem o trabalho dos servidores do PECPF as operações da PF estão comprometidas. “O governo já percebeu a força do nosso movimento. Estamos firmes na luta e vamos continuar” reforçou Hélia Cassemiro.
Comunicação Social – SINPECPF
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