O repórter Guilherme Portanova, da TV Globo, seqüestrado na manhã de sábado por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em uma padaria no Brooklin, na zona sul de São Paulo, foi liberado, por volta da 0h30 desta segunda-feira, em uma rua do bairro do Morumbi, também na zona sul.
Segundo funcionário da TV Globo, Portanova não soube identificar o carro no qual estava quando foi deixado pelos criminosos naquela região da cidade. Um segurança de uma empresa privada foi quem socorreu o repórter e o levou até a sede da emissora, no bairro do Brooklin, onde chegou à 1h05 desta madrugada. Os bandidos seguem foragidos.
O auxiliar técnico, Alexandre Coelho Calado, que também foi levado pelos seqüestradores na manhã do sábado, foi liberado no mesmo dia com a incumbência de levar à emissora um vídeo gravado cujo conteúdo foi ao ar no início da madrugada de domingo pela TV Globo. No vídeo um criminoso, usando uma touca ninja, exige o fim do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) implantado no sistema prisional paulista. Essa era a condição para que Guilherme fosse liberado.
A primeira coisa que o repórter pediu aos colegas quando chegou à emissora era que gostaria de entrar em contato com parentes e ver imediatamente a família. Guilherme não estava ferido, mas muito assustado e disse poucas palavras.
Da Agência Estado
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