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“A proposta anterior reduzia gastos em educação, [agora] nós vamos ampliar. É uma base importante para que nos próximos 20 anos o governo consiga de forma efetiva controlar os gastos”, afirmou.
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) concluiu há pouco a leitura do parecer, durante reunião da comissão especial da Câmara que analisa a proposta. O debate foi encerrado em seguida.
Posição confortável — Para Maia, a proposta vai colocar o governo federal em posição “confortável” para fazer o ajuste das contas, sem ter de recorrer ao aumento da carga tributária, com a recriação da CPMF, por exemplo.
“O mais importante é o que o Brasil prefere: controle de gasto do governo ou a CPMF? Porque não controlar gastos significa que a Previdência e os gastos de salários, dentre outros, vão continuar crescendo porque têm vinculações, e se vai continuar crescendo têm de cobrir o rombo”, sustentou.
Ineditismo — Com o texto, segundo Maia, pela primeira vez, desde a década de 90, o governo assume a responsabilidade por organizar os gastos públicos.
“Na década de 90, o governo federal gastava 10% do PIB, agora está gastando mais de 20%. O grande mérito é que pela primeira vez um governo não quer cobrar da sociedade a conta da falta de gestão nos últimos anos”, disse.
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