“Mente sã em corpo são”, diz o ditado criado pelo poeta Juvenal no século I antes de Cristo. Mas como manter uma rotina produtiva de exercícios físicos durante o confinamento decorrente da pandemia de coronavírus? Com parques, academias e quadras desportivas fechados, a solução é malhar em casa, algo que exige metodologia e disciplina.
Para ajudar os colegas nesse desafio, o técnico em assuntos educacionais Valdinar Rocha Júnior desenvolveu, em parceria com os demais servidores do Serviço de Educação Física da Academia Nacional de Polícia (ANP), um programa de treinamento simples e eficiente, que pode ser seguido pela grande maioria dos colegas.
“O objetivo do treino que montamos é orientar os colegas para a manutenção da aptidão física no período de quarentena”, explica Valdinar. Os exercícios escolhidos foram agrupados de acordo com os grupos musculares trabalhados. Quem já se exercitava normalmente antes do confinamento pode começar o programa imediatamente. Já aqueles que viviam uma situação de sedentarismo devem, antes de tudo, responder a um questionário anexo ao programa de treino, cujo objetivo é avaliar se os exercícios propostos podem representar algum tipo de risco à saúde.
Retorno da atividade física institucional — Muito antes de a quarentena chamar atenção para o tema, o SinpecPF já alertava para os benefícios à saúde proporcionados por uma rotina de exercícios físicos. Este era o enfoque da campanha “Em Movimento”, na qual o sindicato defendia a retomada da atividade física institucional para o PECPF.
Pouco antes do surto de coronavírus acometer o planeta, o sindicato obteve uma significativa vitória nesta batalha. Antes contrário à prática, o Ministério da Justiça e Segurança Pública reviu o posicionamento e deu parecer favorável à criação de um novo programa institucional de atividade física voltado aos servidores administrativos.
Após o aval do Ministério, a Polícia Federal passou a trabalhar em critérios objetivos capazes de mensurar os ganhos de produtividade proporcionados pela prática — uma exigência estipulada pela Conjur-MJ. O processo está sendo acompanhado de perto pelo sindicato, que indicou o nome do técnico de assuntos educacionais Eduardo Schneider para ajudar na elaboração do projeto desde sua concepção inicial.
“Acredito bastante que a atividade física será retomada em breve, com contornos mais sólidos e duradouros”, afirmou Schneider durante a última Assembleia Geral do sindicato. “O que estamos propondo é algo que vai trazer ganhos permanentes para o órgão e para os servidores. Queremos que a PF se torne um parâmetro para todo o funcionalismo”, ressaltou.
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