O presidente da Fenapef, Marcos Wink, confirmou para esta quinta-feira, 18, a paralisação nacional de 24 horas dos policiais federais em apoio à greve dos servidores do Plano Especial de Cargos.
De acordo com ele, os três maiores estados: Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal já confirmaram a paralisação. Minas Gerais, Rondônia, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Tocantins, Ceará, Paraná, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Amapá, Mato Grosso, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro também deliberaram em favor do movimento. O Mato Grosso do Sul decidiu por paralisação de apenas 2 horas, já Rondônia vai estender a paralisação até o dia 19.
“Vamos parar tudo, a PF só funcionará em casos emergenciais” declarou Wink.
Desde segunda-feira, 15, os estados realizam Assembléias Extraordinárias sobre o indicativo de paralisação. A Fenapef informou que aguarda o resultado das AGEs dos demais estados que realizaram Assembléia na noite desta terça-feira, 16 e hoje.
O indicativo de paralisação nacional dos policiais em apoio à greve do EPCPF foi aprovado por unanimidade na Assembléia Geral Extraordinária da Federação Nacional dos Policiais Federais – Fenapef, realizada no dia 10 de outubro em Brasília, proposta pelo presidente da Fenapef em ato público em frente ao Ed. Sede com a presença de presidentes dos sindicatos estaduais.
Para a presidente do SINPECPF, Hélia Cassemiro a paralisação dos policias demonstra que estão preocupados com o futuro da Polícia Federal e mostra a força da greve do PECPF. “É o reconhecimento da categoria policial a importância do PECPF, pois a reestruturação é fundamental para a Polícia Federal, é a garantia de um órgão bem estruturado uma vez que as duas atividades são fundamentais. Nosso movimento está cada dia mais fortalecido em nome da reestruturação”.
Comunicação Social – SINPECPF
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