Nesta quarta-feira (14/6), encerra-se a data limite para que o Ministério da Justiça atenda às reivindicações dos policiais federais. Caso não haja acordo, agentes, escrivães, peritos, papiloscopistas e servidores administrativos ameaçam entrar em greve.
Comunicado dos agentes da PF registra que “a categoria pede o reenquadramento de cargos e salários, que permitiria um reajuste salarial médio de mais de 50%”. A pauta de reivindicações incluiu, ainda, “o aumento no valor das diárias referentes às viagens dos policiais (atualmente, fixada em R$120), seguro de vida, reativação do plano de assistência médica, verba para compra de computadores, combustíveis e material de consumo e o reaparelhamento da superintendência, com a aquisição de mais armamentos e viaturas”.
Já a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal está pedindo aos delegados da PF que coloquem seus cargos à disposição a partir do dia 20 de junho. A medida é uma maneira de forçar o governo a atender as reivindicações da classe.
A categoria pede que o governo federal defina um índice de reajuste para os delegados. Segundo a federação, nos bastidores do governo fala-se que já existe esta proposta, mas, até agora, nada foi apresentado.
Em assembléia no próximo dia 21, a federação também decidirá se vai acompanhar os agentes da PF caso eles entrem em greve. Na Bahia, os federais já farão nesta quarta uma paralisação de 24 horas que servirá de alerta para o governo.
por Claudio Julio Tognolli Revista Consultor Jurídico
ÚLTIMOS COMENTÁRIOS