O Ministério do Planejamento, na figura da Coordenadora-Geral de Negociação e Relações Sindicais, Edina Maria Rocha Lima, reconheceu o erro no desconto dos dias parados durante a greve na folha de pagamento dos servidores do PECPF. Durante a homologação dos contracheques, o Planejamento deveria ter devolvido à categoria 50% dos valores descontados, em razão do término da greve, o que não foi feito.
De acordo com o Planejamento, o erro é fruto de pura desatenção, pois a equipe deveria ter relacionado o PECPF entre as categorias que retornaram ao trabalho. A equipe da Secretaria de Relações de Trabalho afirma ter passado a tarde última quinta-feira (27) tentando solucionar o problema, mas acabou esbarrando no custo para lançar folha suplementar apenas para o PECPF. “Seria inviável”, sustentam.
No dia 15 de outubro, o Planejamento expedirá folha suplementar para devolver a diversas categorias parte dos salários descontados em razão das greves deflagradas nos últimos meses. Pelo menos metade dos valores descontados do PECPF serão ressarcidos nessa folha. Mas há a possibilidade da devolução se dar de forma integral. Para tanto, é necessária a aprovação do Plano de Reposição que está sendo analisada pela Direção-Geral.
Sabendo disso o SINPECPF intensificou a pressão para a aprovação do Plano. Após o sinal verde da Direção-Geral, o Plano terá ainda que passar pelo crivo do Planejamento.
Como muitos colegas não podem esperar até lá, o SINPECPF já acionou seus advogados para impetração de mandado de segurança, com pedido de liminar, para garantir o reembolso.
Os colegas que tiverem qualquer tipo de problema em decorrência do desconto poderão procurar o SINPECPF para fazer uso de assistência jurídica no sentido repactuação de dívidas e outras questões.
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