Boa notícia para a carreira administrativa da Polícia Federal: foram nomeados hoje (13) 23 novos servidores para a categoria. Com a nomeação, a PF passa a contar com mais 20 agentes administrativos, 1 administrador, 1 arquivista e 1 psicóloga. Todos foram aprovados no concurso realizado em fevereiro de 2014 e integravam o cadastro reserva do certame. Eles irão ocupar as vagas dos aprovados e já deixaram a Polícia Federal para assumir cargos em outros órgãos. Confira aqui a lista publicada no Diário Oficial da União.
Os novos colegas serão lotados em 10 estados e no Distrito Federal, sendo que Brasília receberá os ocupantes dos cargos de nível superior. Os estados beneficiados serão: Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.
De acordo com a PF, sempre que não houver posse em algum dos cargos abertos pelo edital, haverá a imediata convocação do próximo candidato aprovado na lista de espera.
Avaliação do SINPECPF — A nomeação dos novos servidores é algo a se comemorar. Porém, a carência na área administrativa da PF segue enorme, e por isso o SINPECPF defende que todo cadastro reserva seja nomeado. Pensando nisso, o sindicato protocolou hoje no Ministério do Planejamento novo pedido para que o órgão autorize a nomeação do cadastro reserva.
O pedido do sindicato está fundamentado no Decreto 6.944/2009, que faculta ao Ministério do Planejamento autorizar a nomeação de candidatos fora das vagas previstas no edital. Para tanto, duas condições devem ser obedecidas: deve haver cargos vagos e o número de convocados não pode exceder 50% do quantitativo inicial.
Na prática, a autorização possibilitaria que a PF nomeasse até 267 novos agentes administrativos, uma vez que o concurso ofereceu 534 vagas para este cargo. Vale ressaltar que não entram nesse cômputo as nomeações de candidatos que preencherão vagas abertas pela saída de outros aprovados, como aconteceu nesta quarta-feira.
Em maio do ano passado, a PF oficiou o Ministério do Planejamento solicitando a referida autorização, que na época possibilitaria prover 135 postos vagos, mas o Governo Federal ainda não se posicionou a respeito.
“Seria ótimo para o órgão e para a população”, explica a presidente do SINPECPF, Leilane Ribeiro. “A falta de servidores obriga a PF a terceirizar e desviar policiais para funções administrativas. Nomear o cadastro reserva seria mais eficiente e econômico”, avalia.
O SINPECPF defende ainda que a presidente Dilma edite decreto autorizando a nomeação de todo o cadastro reserva. “Lutaremos para a criação de mais vagas e para que todos sejam chamados. A PF precisa disso o mais rápido possível”, garante Leilane
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