A greve dos servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (PECPF) segue firme com seu propósito em defesa da reestruturação do PECPF e pelo tratamento isonômico por parte do governo às categorias da PF. O movimento nos dias 5 e 6, teve adesão da maioria dos servidores em Brasília. A perspectiva é que nos próximos dias do calendário, – aprovado pelos servidores na Assembléia Geral Extraordinária –, a participação seja total, fortalecendo ainda mais o movimento.
Milhões de dólares são movimentados por empresas da indústria farmacêutica, têxtil, alimentícia, cosmética, de solventes, de agrotóxicos, de fertilizantes, entre outras, que dependem diretamente do trabalho exercido pelos servidores do PECPF, na Divisão de Controle de Químicos do Departamento de Polícia Federal (DPF). Existem hoje, mais de 30 mil empresas cadastradas junto à PF que utilizam os serviços prestados por esta Divisão, que teve suas atividades paralisadas.
O setor de Protocolo também parou, interrompendo a tramitação dos inquéritos policiais. No Serviço Nacional de Armas (SENARM), onde são emitidos os registros de portes de armas e onde se faz o cadastro nacional de armas, os servidores atenderam apenas os casos emergenciais.
Durante a manifestação em frente ao Edifício Sede, a diretoria do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (SINPECPF) divulga as matérias veiculadas na imprensa e atualiza os servidores sobre o andamento da greve em todo o País. Paralelamente ao movimento, o SINPECPF promove encontros com parlamentares que apóiam as reivindicações da categoria.
Os servidores do PECPF da Coordenação de Administração (COAD), responsável pelo pagamento de diárias e faturas, e, pela execução orçamentária de serviços do Departamento e também do Pan Americano 2007, ficaram de braços cruzados e suspenderam suas atividades.
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