Mesmo com as informações de que os Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal – PECPF estão fora das Medidas Provisórias que o governo editou nesta quinta-feira, 29, concedendo aumento para mais de 30 categorias do serviço público, o SINPECPF aguarda a publicação oficial para confirmar a decisão.
Diante do que for publicado no Diário Oficial, o SINPECPF realiza uma assembléia nesta sexta-feira, 30, em frente ao Edifício Sede do Departamento de Polícia Federal para decidir os rumos da mobilização.
União do PEC
O SINPECPF ressalta que a luta e a união de todos os servidores nessa batalha foi muito importante para fortalecer a categoria.
A presidente do SINPECPF, Hélia Cassemiro, pede a todos que mantenham essa união, pois o próximo passo é lutar pela estruturação do PEC. “Essa será mais uma luta árdua, por isso precisamos manter nossos esforços e a unidade em nome dos nosso direitos” afirmou Hélia.
As negociações para estruturação começam no segundo semestre de 2006. Ficou acordado na última reunião com os secretários dos ministérios da Justiça, Fazenda e do Planejamento que um documento será assinado como forma de comprometimento dos ministérios envolvidos em trabalhar a estruturação ainda este ano, para ser implanto em 2007 junto com a segunda parcela do reajuste da categoria policial.
O anúncio das seis medidas provisórias e um decreto presidencial concedendo reajuste salarial para mais de 30 categorias do funcionalismo público foi feito ontem pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
Segundo argumentou Mendonça, a escolha das categorias beneficiadas levou em conta os trabalhadores que não tiveram aumento no ano passado.
Também ficaram de fora do reajuste os funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em greve há dois meses.
De acordo com declaração do secretário-geral da Confederação Nacional do Servidores Públicos Federais (Condsef), Josemilton Costa, em matéria do Correio Braziliense desta sexta-feira, 30, mais insatisfeitos ainda ficaram os servidores do Plano de Classificação de Cargos (PCC). Segundo ele, o governo continua mantendo a política de governo anteriores, de priorizar as carreiras da segurança e do Fisco. O PCC é menosprezado e tratado como o indigente do serviço público.
Jornalista: Renata Leite
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