Entidades estaduais de classe da Polícia Federal começaram a apoiar nesta terça-feira (16/10) a proposta de paralisação nacional. As entidades realizam assembléias-gerais extraordinárias desde segunda-feira (15/10) e alguns estados já optaram por parar as atividades da PF em apoio à greve dos servidores do Plano Especial de Cargos. A greve de um dia acontece na próxima quinta-feira (18/10).
O Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado de Rondônia (Sinpef-RO) decidiu estender a paralisação para o dia 19. Os policiais querem que sejam lotados nas delegacias de Vilhena, Ji-Paraná e Guajará-Mirim, agentes de Polícia Federal, escrivãos e papiloscopistas.
Segundo os servidores, o efetivo existente hoje é insuficiente. Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais, “alguns policiais reclamaram que estão submetidos à condição análoga de escravos já que chegam a trabalhar mais 50 horas semanais, nos turnos; manhã, tarde e noite, durante a semana, nos sábados, domingos e feriados”. Durante a paralisação, os policiais manterão funcionando apenas os serviços essenciais, plantão interno, requisição judicial e eventuais prisões em flagrante.
Uma assembléia feita no final da manhã desta terça-feira (16/10), pelos policiais federais de Porto Alegre também aprovou a paralisação das atividades.
por Claudio Julio Tognolli
Revista Consultor Jurídico, 16 de outubro de 2007
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