O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, disse ontem que, diante do quadro de obstruções na Casa, a edição de uma medida provisória sobre o reajuste dos servidores públicos deve gerar mais tensão. “Estou trabalhando agora em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Estou em regime de UTI. Temos que tentar evitar a obstrução”, afirmou. Três medidas provisórias trancam a pauta da Câmara e os líderes da oposição anunciaram que continuarão a obstruir as votações, pelo menos até que o governo assuma o compromisso de não editar medidas provisórias enquanto não for aprovada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 511/06, que altera o rito das MPs. A partir do dia 22, outras 11 medidas provisórias passarão a trancar a pauta da Câmara. Se não for resolvida a questão da obstrução, o governo terá problemas para aprovar a MP que reestrutura as tabelas salariais de quase 800 mil servidores. Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os reajustes serão concedidos via MP pela urgência de aprovar as novas tabelas, uma vez que para muitas categorias a primeira parcela do reajuste entra em vigor ainda este mês.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Servidor
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