O SINPECPF se reuniu na manhã desta segunda-feira (6) com representantes classistas das demais categorias da Polícia Federal (ADPF, APFC e Fenapef). O encontro foi o primeiro passo na tentativa de se atingir o consenso exigido pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para a defesa dos pleitos da Polícia Federal perante outras instâncias governamentais.

Ficou decidido que as entidades irão deixar momentaneamente de lado suas desavenças para estarem juntas em reunião com o ministro na próxima quarta-feira (8) para debater as demandas da PF.

Greve – A Fenapef, por meio de seu Conselho de Representantes, aprovou na última quarta-feira (1º) indicativo de greve geral dos policiais federais.  De acordo com os informes emitidos até o momento pela entidade, a paralisação terá início amanhã (7). Na quinta-feira (9), os policiais deliberam sobre a continuidade ou não do movimento.

Também lutando pela reestruturação de sua carreira, o SINPECPF considera o pleito dos colegas policiais justo. Escrivães, papiloscopistas e agentes – e também os delegados e peritos – estão há anos com suas remunerações congeladas, e por isso é justo que desejem rever seus patamares salariais. Contudo, o SINPECPF NÃO IRÁ ADERIR AO MOVIMENTO DOS POLICIAIS.

Em síntese, a decisão se dá porque a Fenapef possui uma pauta de reivindicações muito bem definida, que prioriza a reestruturação das carreiras de escrivães, papiloscopistas e agentes (os chamados EPAs), acompanhada de reajuste salarial. Seria muito complicado para o SINPECPF abrir espaço para as reivindicações de nossa categoria dentro desse movimento.

Nossa categoria ainda conserva na memória lembranças de manifestações conjuntas nas quais a participação de servidores administrativos se restringiu a figuração numérica. Isso não pode se repetir. O que não significa que mobilizações em parceria com as categorias policiais estejam descartadas. De modo algum – elas poderão acontecer, caso haja interesse da maioria de nossa base e convite prévio por parte da entidade de classe policial em questão.

Quanto a deflagrar greve por conta própria, é uma possibilidade a ser aventada em uma próxima Assembleia, após a reunião com o ministro. Contudo, vale a pena lembrar que na última Assembleia A MAIORIA DOS PRESENTES DESCARTOU A REALIZAÇÃO DE GREVE.

Informe mais completo acerca da decisão foi repassado aos representantes estaduais e postado no grupo mantido pelo SINPECPF no Facebook.