Após dois meses reiterando a proposta de 21,3% em quatro anos, o governo finalmente sinalizou com mudanças, mas apenas no prazo do acordo. Em reunião com a Condsef na tarde de ontem (3), o secretário de relações de trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, admitiu fechar acordo de dois anos (2016-2017), com reajuste de 10,8%.
Segundo a Condsef, além de reduzir pela metade o prazo de vigência do acordo, o governo mantém a proposta de reajustar os benefícios (auxilio-alimentação, creche e per capita do plano de saúde), repondo a inflação do período em que esses auxílios permaneceram congelados. Também foi mantida a proposta que altera o formato de incorporação das gratificações de desempenho.
Com relação às demandas específicas, o Planejamento afirmou que debaterá essas questões com cada categoria em reuniões setoriais até o final da próxima semana. A proposta de 10,8% deverá ser apresentada às demais entidades de classe ainda hoje (4).
Com informações da Condsef.
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