Os primeiros nomes da nova Administração da Polícia Federal já foram definidos pelo diretor-geral Rogério Galloro. Entre os novos diretores, um deverá ter importância crucial para o avanço dos pleitos da categoria administrativa: é Delano Cerqueira Bunn, que deixa a Superintendência Regional do Ceará para assumir a Diretoria de Gestão de Pessoal, onde ficará à frente das negociações sobre a modernização das carreiras do órgão.
Delano não é um novato na área de pessoal: entre maio de 2013 e janeiro de 2016, ele esteve no comando da Coordenação de Recursos Humanos. À época, foi designado pela Direção-Geral para acompanhar as negociações relativas à reestruturação da carreira administrativa, travadas entre SinpecPF e Ministério do Planejamento. Além de participar das reuniões, Delano defendeu expressamente a valorização da categoria em diversas oportunidades.
Portanto, é certo dizer que Delano conhece a fundo os pleitos da classe. Com ele à frente da DGP, a categoria não precisa temer um “retorno à estaca zero” nas negociações.
É também de Delano a autoria do projeto de reestruturação apresentado pelo agora ex-diretor-geral Fernando Segóvia em janeiro. O texto foca na criação de um cargo policial de nível médio que assumiria as atividades de baixa complexidade hoje exercidas por escrivães, papiloscopistas e agentes. Como já foi amplamente noticiado aqui, o SinpecPF possui uma série de restrições ao texto original e está negociando para que os interesses da categoria sejam contemplados caso a proposta avance.
Cumpre registrar ainda que, em depoimento gravado pelo sindicato no ano passado, Delano afirma categoricamente que “valorizar a carreira administrativa é fortalecer a Polícia Federal” e que “o órgão não avançará enquanto essa valorização não for feita”. O referido vídeo pode ser visto aqui.
Parabenizamos Delano pela nomeação ao posto de DGP e lhe desejamos sorte na função, esperando que ele trabalhe no sentido de concretizar a valorização da categoria administrativa, com o consequente fortalecimento da PF.
À Diretoria,
Companheiros, com relação ao adicional de fronteira para as cidades como Manaus e muitas outras, que ficaram de fora da lista que esse governo VAMPIRO adotou, existe alguma notícia de QUANDO e COMO a área jurídica pretende ajuizar processo? Acredito que não podemos ficar “vendo a banda passar” sem fazer nada contra esse absurdo ocorrido com a nossa categoria, principalmente aos Servidores que atuam em locais aonde a maioria dos que lá chegam já o fazem de costas pra essas cidades. Essa é nossa reivindicação!!