Os servidores administrativos da PF (Polícia Federal) iniciaram nesta terça-feira uma nova paralisação de 72 horas. O movimento, chamado greve por tempo determinado, é o último previsto no calendário de mobilização da categoria. Na quinta-feira (28), a categoria realiza uma assembléia para decidir os rumos da campanha.
Os trabalhadores também pararam nos últimos dias 5 e 6; 12, 13 e 14; 19, 20 e 21.
Os servidores administrativos exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo da PF como pagamentos, controle de produtos químicos, registro e concessão de portes de armas de fogo, fiscalização de segurança privada e tramitação de inquéritos policiais. Em São Paulo e em outros Estados, o serviço de emissão de passaportes não é atingido porque é realizado por funcionários terceirizados.
Representantes dos servidores administrativos de todos os Estados lideram a paralisação desta terça-feira, de acordo com o SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF). São exceções Maranhão e Pará –que nunca concordaram em participar do movimento– e Acre e Paraíba –que desistiram na semana passada.
Não há balanço do número de funcionários que estão de braços cruzados. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Superintendência da PF em São Paulo informou que não registra problemas em nenhum de seus setores.
Na quarta-feira (27), os grevistas participam de uma passeata do edifício-sede da PF, em Brasília, ao Palácio do Planalto.
Os administrativos reivindicam um plano de reestruturação da carreira; a equiparação de seus salários aos de outros servidores administrativos federais –o que elevaria os rendimentos iniciais de R$ 1.900 para R$ 3.000–; e o fim das terceirizações.
O movimento dos servidores administrativos da PF é paralelo ao dos servidores que exercem carreiras policiais na instituição –delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas.
Fonte: Folha Online
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