"Vamos reiterar nossa posição sobre a modernização das atribuições da carreira administrativa, como deseja o Planejamento". A garantia foi dada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, ontem (28), durante reunião com os servidores da Superintendência Regional do Rio Grande do Sul. O diretor se comprometeu com o vice-presidente do SINPECPF, João Luis Rodrigues Nunes, a encaminhar ofício para o secretário de relações de trabalho Sérgio Mendonça já na semana que vem.
Diante de um auditório lotado de administrativos e policiais, o diretor-geral garantiu que a Polícia Federal segue desejando uma maior participação do PECPF em atividades de fiscalização e de controle, especialmente na área de controle migratório. "Fizemos um ofício em 2013 destacando isso, assinado por todos os diretores e superintendentes. Se minha assinatura em um novo ofício não for o bastante, faremos novo documento conjunto", garantiu, destacando que todos os superintendentes voltam a se reunir em junho.
A afirmação reforça o que o diretor-geral havia dito em Santa Catarina no dia anterior. À representante estadual Flávia Flávia Elisabete de Azevedo, ele também garantiu que encaminharia um ofício ao secretário Sérgio Mendonça reiterando o apoio da Direção-Geral à modernização de atribuições almejada pelo SINPECPF.
Ainda sobre as atribuições, o diretor-geral garantiu que a Diretoria de Gestão de Pessoal estará de portas abertas para tratar da questão com o SINPECPF sempre que for necessário.
O vice-presidente João Luis e a representante do RS, Cleuza Menezes,
solicitaram ao diretor-geral nova manifestação de apoio à modernização das atribuições.
O diretor-geral também confirmou que irá lutar pela realização de novos concursos para a categoria administrativa. "Queremos a criação de 2500 vagas. Se nos oferecerem 500 agora, vamos pegar e lutar por mais 2 mil, porque a Polícia Federal precisa", afirmou. Caso a criação ocorra durante a validade do atual concurso, a Polícia Federal poderá pedir autorização para chamar o cadastro reserva.
Sobre reajuste salarial, o diretor-geral esclareceu que não cabe a ele negociar um aumento, mas que ele apoiaria uma proposta consensual entre as categorias. "Me entreguem uma proposta conjunta que eu a defenderei junto ao Ministério da Justiça", se comprometeu.
Com relação à indenização de fronteira, o diretor-geral afirmou que a Polícia Federal está trabalhando para que o benefício seja regulamentado o quanto antes. "Quero pagar o quanto antes, pois conheço as dificuldades da fronteira", disse Daiello, lembrando seu período lotado na delegacia de Uruguaiana – RS.
O diretor-geral fez questão de comemorar o fato de a Polícia Federal não ter sido atingida pelo corte orçamentário promovido pelo Governo Federal. "Não nos foi cortado nenhum real. Isso atesta a seriedade do trabalho que o órgão está desenvolvendo".
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