A Direção-Geral da Polícia Federal não contrariará orientação do Ministério da Justiça para que o programa de atividade física institucional para a categoria administrativa siga suspenso. A afirmação é do próprio diretor-geral do órgão, Leandro Daiello Coimbra, e foi feita durante reunião com o SinpecPF na tarde de hoje (30). Na pauta do encontro, também figuraram temas como a reestruturação da carreira e o veto à redução de jornada com remuneração proporcional.
No que tange à atividade física institucional, o sindicato buscou mudar posicionamento da Direção-Geral utilizando trecho do próprio parecer que recomenda que a prática siga suspensa, documento produzido pela Conjur/MJ. Nele, lê-se claramente que a decisão final compete à Polícia Federal (clique aqui para saber mais).
“Infelizmente, não é o que ocorre na prática”, rebateu o diretor-geral. Segundo Daiello, o parecer da Conjur/MJ é bem fundamentado e contrariá-lo faria apenas que a gestão fosse responsabilizada administrativamente. A solução? Na avaliação do diretor-geral, o posicionamento do MJ precisa ser alterado: “Como há um conflito direto com parecer do Ministério do Planejamento, essa questão pode ser mediada dentro do Ministério da Justiça”, afirmou.
O mediador ideal para a tarefa chegou a ser apontado pela Direção-Geral, que se comprometeu a intermediar uma conversa entre ele e o sindicato. O sindicato concordou em voltar a dialogar com o MJ, desde que o agendamento dessa reunião seja célere. “É importante que a categoria permaneça mobilizada, pois, caso a solução não saia desse encontro, teremos de voltar a nos reunir para protestar”, avisa o presidente Éder Fernando da Silva.
Reestruturação — As boas novas da reunião foram relativas à reestruturação da carreira. A Direção-Geral confirmou que a Conjur/MJ se posicionou favorável à demanda, solicitando apenas que o órgão produzisse a adequação orçamentária (embora o projeto não preveja reajustes, a prática segue sendo necessária). “Essa parte já está sendo concluída”, garantiu o diretor de gestão de pessoal, Luiz Pontel de Souza.
Assim que o projeto for reencaminhado ao MJ, Direção-Geral e sindicato se empenharão para que ele seja imediatamente remetido ao Ministério do Planejamento.
Redução de jornada com remuneração proporcional — Poucas novidades em relação ao tema. A Diretoria de Gestão de Pessoal está analisando as alterações advindas da Portaria nº. 291 — mudança que, segundo avaliação preliminar do sindicato, acabam com o impedimento imposto à categoria em relação à redução de jornada. “Esperamos uma resposta célere, pois há colegas interessados temerosos sobre o prazo final de adesão imposto pelo governo (dezembro deste ano)”, salientou o diretor-jurídico do SinpecPF, Cícero Radimarque.
O sindicato agradece ainda a participação na reunião do colega Técnico em Assuntos Educacionais Valdinar Rocha Júnior, da Academia Nacional de Polícia, que tem colaborado nos debates relativos à retomada do programa de atividade física institucional.
Sinceramente eu não vejo disposição da Direção Geral, quanto à ter interesse em melhoras para classe administrativa desse Órgão Polícia Federal. Sabemos que muitas promessas já foram feitas e pouco ou quase nada aconteceu nos últimos anos, para servidores administrativos. Mais fazer o quê! vamos continuar acreditando. Sei que o nosso Deus têm poder para tocar nos seus corações; e então, alguma coisa boa façam por nós, que também somos pais de famílias e desejamos proporcionar aos nossos filhos uma vida mais digna. Sendo solidários à nossa categoria que não têm como ficar sem uma valorização diante da situação à que estamos expostos. Vejam caros colegas eu tenho 43 anos de contribuição com a previdência social, o quê ganhei? foi o aumento do percentual da contribuição da previdência de 11 para 14 por cento. Previsto para o próximo ano e nada de aumento salarial, se não bastasse mais um ano sem reajuste digno, pois este ano de 2017, ficamos de fora do aumento dado aos Servidores da Policia Federal; pois nós não fazemos parte de uma Carreira Reestruturada e reconhecida dentro do Órgão. Só DEUS na causa.
Dois anos depois e te respondo, meu caro colega: Nós, do PEC somos uma “bagunça necessária” para que os “faxineiros” mostrem aos “senhores de engenho” que estão ocupados tentando organizar a casa! Nunca houve e nem vai haver, por parte da PF, uma real intenção de se valorizar ou mesmo se reconhecer uma categoria que praticamente nem existe! Foi-se aquele DG, outros 2 JÁ vieram, e até o presente momento, tecem a mesma ladainha! Sumiram com todos os projetos de reestruturação elaborados pelas comissões, formadas com o objetivos de se fazer estudos a respeito! Também não, e nunca foi intenção do órgão PF definir tarefas, atribuições e prerrogativas dos servidores do PEC, pois estariam dando um “tiro” no próprio pé, “amarrando” as próprias mãos, em casos de reivindicações. Desse modo, as comissões são criadas quando o órgão e governo não têm intenção de se resolver de vez um problema! aí cria-se essas comissões, pois sabem que de suas reuniões não saíra sequer uma vírgula a ser de fato apreciada. Assim sendo, quem ainda tiver “gás”, continue na prancheta de estudos! Quem não tiver, que se aposente enquanto ainda é tempo! quanto a nós que estamos no “olho do tsunami”, não há outro caminho a seguir; temos que aturar e enfrentar essa sina, até que consigamos nos organizar para retornar aos estudos! Há algum tempo atrás, alguém já tinha publicado em um veículo de comunicação que o nosso cargo era o pior da Administração Federal, pois não possui carreira, plano de cargos e nem vinculação oficial a nenhum órgão que se responsabilize pelos servidores e seus interesses, bem como pela definição das atribuições. Disso hoje já temos a plena convicção. Por isso, volto a repetir: Estudem, lutem, montem suas empresas, trabalhem paralelamente, corram atrás de sua independência como alguns colegas nossos fizeram e hoje colhem os frutos, pois nem estão mais no serviço público. Não contem com SINPEC, PEC, PF, MJ, PLANEJAMENTO, etc. Não vai rolar. Estamos sendo literalmente “mortos por inanição”, por desânimo, por depressão, por desvalor e muitos outros “des…”! Trabalhemos duro para que tenhamos a consciência tranquila e o sentimento do dever cumprido, sem esperar nada em troca, a não ser o vencimento no início do mês seguinte, sem esperar quaisquer incentivos, pois esses, nesse órgão, jamais virão.