Embora o SinpecPF esteja com boas expectativas para os novos horizontes após a equipe de transição de governo ter recebido e dado atenção às singularidades dos servidores do PECPF no último dia 24/11, em especial, para a valorização do PECPF, os servidores administrativos da superintendência do Rio de Janeiro foram surpreendidos com a publicação interna para o “chamado dia da família federal”, no qual a categoria foi excluída.
O objetivo da publicação, em tese, visa promover algumas atividades na PF e ocorrerá no dia 12/12. Entretanto, a equipe de comunicação daquela SR trouxe alusão a “família federal” apenas para os agentes de polícia e um cachorro.
A utilização da imagem do cachorro na arte de divulgação da “família federal” remonta a antigas discussões e batalhas discriminatórias já vencidas pelo SinpecPF.
A exemplo de épocas mais sombrias, o órgão prestigiava os cachorros da Polícia Federal em detrimento dos servidores administrativos, pois, eles (os cachorros), podiam usar o brasão do órgão, ao contrário dos servidores administrativos que eram impedidos.
Outra época nebulosa e já vivenciada que desprestigiava e discriminava totalmente a categoria era a utilização de crachás com cores distintas das demais categorias do órgão. A intensão na época era de “proteger o servidor que não desempenha atividade policial”, contudo, o objetivo não foi alcançado, já que a diferenciação ocorria apenas dentro do órgão.
A problemática dos crachás foi sanada em meados de maio de 2010, data em que foi publicada instrução interna para patronizar os crachás funcionais.
Outra problemática vivida pela categoria e ainda sem resolução é a questão dos uniformes. Embora o presidente do SinpecPF tenha tratado por diversas vezes com o atual direção do órgão para que não apliquem novos atos discriminatórios, a promessa é que os uniformes sigam o mesmo padrão entre as categorias.
“Com a publicação desta imagem, nos parece que o órgão não tem aprendido com o passar dos anos e segue desprestigiando a categoria administrativa. Espero que com a transição do governo possamos acabar com esses atos vexatórios e discriminatórios para com os integrantes do PECPF, recebendo, portanto, sua devida valorização”, afirma o presidente João Luis.
A divulgação interna do material demonstra uma dura realidade enfrentada constantemente pela categoria, onde, os colegas administrativos não tomam lugar na “família federal”. O que nos parece é que aquela superintendência reconhece os administrativos apenas como sendo os “patinhos feios” do órgão.
A publicação vai totalmente de encontro ao que ficou acordado com a equipe de transição para a maior valorização dos servidores do PECPF. Além disso, torna-se totalmente vexatório, pois, exclui mais uma vez os integrantes do PECPF enquanto servidores da Polícia Federal.
Medidas estão sendo tomadas por parte do SinpecPF de maneira que tais atos sejam erradicados da cultura do órgão.
Cadê a imagem que caracteriza a discriminação?
https://pfgovbr.sharepoint.com/sites/intranet/Paginas/Noticias/RJ/SRRJ-promove-o-evento-Nossa-Fam%C3%ADlia-Federal-2022.aspx
Como eu sempre disse, o problema não são os governos, mas o Órgão aos qual somos “vinculados”. Não importa quem é o presidente ou MJ, o que conta é a intenção e o propósito dos DG’s, que são totalmente avessos ao PEC.
Em pleno período das comemorações e congratulações dos festejos natalinos a Comunicação Social da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro discrimina servidores administrativos da Policia Federal. Discriminação segundo lei em vigor é crime. Por isso, justiça neles!
Ta na hora da PF através do seu DG entender que descriminação é crime. Ou será se só é crime quando é praticado fora da PF? Eu não acredito que ainda estamos vivendo esse retrocesso em pleno século 21.
Os Adms. tem que mostrar para alguns ignorantes que ainda existe na PF, que somos competentes e podemos competir com eles em qualquer setor dentro da PF, a única diferença deles para nós é o contra cheque, mais nada.
Gazemos o mesmo serviço, recebemos do mesmo órgão, e vivemos a mesma situação nas circunstancias que o órgão está passando. Portanto não há necessidade de descriminação, descriminação é falta de conhecimento e além de tudo é crime.
Pois acredite, é real. E digo mais, na delegacia em que trabalho, os novinhos simplesmente estão assumindo até as minhas funções. Estou na geladeira, kkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Isso pra demonstrar que somos obsoletos e descartáveis.
A desigualdade tem culpados sim e começa pelos egressos da Academia que concluíram curso de formação para policiais. Ninguém se importa se os egressos irão se esconder dentro de uma sala desempenhando atividade administrativa por 20 anos até chegar a aposentadoria com “risco de vida”. Ninguém se importa, nem mesmo a Academia se importa com a trajetória dos formados se depois do curso de formação policial o egresso virou um vistoso…..gestor de contratos passando o dia sentado em uma cadeira confortável! Ou um vistoso abastecedor de combustível de viaturas. Emissor de passaporte…
Já viram os valores das pensões por morte que as viúvas dos colegas falecidos recebem? A regra de pensão por morte é 50% da remuneração para a viúva e 10% para cada dependente (até 21 anos). Se a viúva tiver menos de 45 anos, o tempo que irá receber pensão será no máximo 20 anos. Pesquisem no TRANSPARENCIA os valores das pensões que as viúvas recebem. Chega a dar dó. Valores vergonhosos. Tem um colega falecido em que a viúva recebe R$ 1400,00. Uma vergonha. Então, a desigualdade nao termina com a morte do colega. O colega morre e deixa a família passando necessidade. Filhos desemparados. QUE DESIGUALDADE porque filhos dos policiais não ficam desamparados.
Também tem culpa nisso os expertos que se acham expertos e vivem mamando nas tetas das diárias achando que estão se dando bem ficando 6 meses fora enquanto “os bobões” ficam trabalhando no lugar dele. Tolos. Não percebem que estão manchando a categoria ao se rastejar nos tapetes da chefia pedindo uma viagem. Quando seremos vistos como profissionais competentes se alguns ficam puxando saco da chefia, se humilhando com o rabo entre as pernas?
Gente, pelo amor de Deus. Vamos cuidar da saúde porque se acontecer algo conosco, nossas famílias, nossos filhos irão passar fome com esses valores de pensões.
É bom lembrarmos que esse pacote de maldades foi um “presente” da “presidenta” jumenta. O congresso aprovou rapidinho. O órgão ficou caladinho, pois estas medidas na aposentadoria só atingia a categoria excluída, AADM’s.