A categoria do PECPF amanheceu mais esperançosa nesta quinta-feira, pois finalmente o governo dignou-se marcar a tão esperada reunião para discutir os termos da contraproposta apresentada pelo SINPECPF há mais de duas semanas.
Não foi fácil. Desde o início desta semana, os diretores do sindicato realizaram uma verdadeira peregrinação pelos gabinetes de deputados e senadores, na Câmara Federal, entregando-lhes ofícios, documento e informações, a fim de estes pudessem intermediar as negociações com o governo.
Na terça-feira (23), quando toda categoria esperava o sinal verde do governo para sentarem-se à mesa de negociações, esta confirmação não veio. O governo marcou o dia, mas não confirmou o horário. Restou ao SINPECPF procurar a ajuda dos parlamentares.
E ela veio de várias formas e por parlamentares de diversos partidos políticos. Dentre eles, o mais importante para o movimento foi o interesse do deputado federal Uldurico Pinto (PMN-BA) em ajudar a categoria.
Ele se comprometeu a realizar um pronunciamento em favor da categoria, na quarta-feira, 24, e também marcar audiência junto ao Ministério do Planejamento. A categoria compareceu em peso nas galerias do plenário da Câmara, porém, devido aos trâmites internos daquela casa, não foi possível o deputado fazer o pronunciamento, porém, conseguiu que o governo agendasse para esta quinta-feira, 25, a partir das 11 horas, a tão esperada reunião.
Além disso, o deputado Uldurico marcou audiência com o Presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que receberá a categoria hoje à tarde. Para o parlamentar, “está sendo muito importante a pressão que a categoria está realizando junto aos parlamentares, pois isso está agilizando as negociações”.
Ele informou que estará enviando “ofício pesado para o DG da PF” protestando contra o descaso com que a categoria está sendo tratada. “Quando vocês estiverem sentados à mesa de reunião, o diretor da Polícia Federal já estará com este ofício à mão”.
O ofício também foi encaminhado aos ministros do Planejamento e da Justiça, entidades de classe e ao presidente Lula.
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