A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) oficiou o SINPECPF na última quinta-feira (28) para reiterar o seu apoio à proposta modernização das atribuições da carreira administrativa defendida pelo sindicato. Para a entidade que representa os delegados federais, chegou o momento de o governo avançar na discussão do tema, que segue há anos em debate no Ministério do Planejamento.
Para os delegados federais, “além do natural exercício da atividade meio, igualmente compete aos administrativos da Polícia Federal o exercício da atividade-fim de polícia administrativa e auxiliar ainda na função de Polícia Judiciária”. Isso quer dizer que os delegados concordam que os administrativos atuem em atividades de fiscalização e de controle desempenhadas pela Polícia Federal, como também que a categoria assessore os delegados em investigações criminais, tal qual o auxílio prestado por analistas e técnicos judiciários aos magistrados.
Os delegados também reforçam seu apoio à criação de novos cargos para a categoria administrativa. A ADPF considera que a exclusão da categoria do Decreto 8.326/2014 (que dispões sobre a realização de concurso público sempre que o número de cargos policiais vagos exceder 5%) foi um erro e pede a criação de novas 5 mil vagas (2 mil para substituição de terceirizados atuando nos aeroportos).
Ainda no que tange ao fortalecimento dos quadros da carreira administrativa, a ADPF defende a renovação do concurso realizado para a categoria em 2014, cuja validade vai até julho de 2016. Para os delegados, o ideal é que os aprovados do cadastro reserva sejam convocados para suprir a carência de servidores.
O SINPECPF agradece o apoio dos delegados. Todos os pontos defendidos pela ADPF em seu ofício são pleitos da nossa categoria pelos quais o sindicato tem lutado incessantemente ao longo dos últimos anos. A manifestação da entidade mostra que tais questões não afligem apenas a categoria administrativa e demonstra mais uma vez que a luta pela valorização profissional da nossa categoria não é um mero pleito corporativo, mas sim uma necessidade para a Polícia Federal.
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