O avanço da Pandemia do novo coronavírus (COVID-19) por todo o país segue preocupando os servidores administrativos da Polícia Federal. Em busca de novas medidas protetivas para a categoria, o SinpecPF voltou a se reunir com a diretora de gestão de pessoal da PF, Cecília Silva Franco, na última sexta-feira (26).
Entre as ações cobradas pelo sindicato, está a manutenção do regime de Teletrabalho preferencial enquanto durar o estado de calamidade decorrente da pandemia. Sobre o tema, a DGP adiantou boas notícias: a primeira delas é de que a duração das medidas protetivas — cuja validade atual se encerra no dia 17 de julho — voltará ser estendida.
Além disso, em função dos bons resultados obtidos com o Teletrabalho até o momento, a PF passou a avaliar a ampliação e a flexibilização do regime para o período pós-pandemia. Entre as possibilidades em estudo, destaca-se uma modalidade semipresencial, na qual parte da jornada de trabalho seria feita presencialmente e outra parte de casa, abrangendo setores que hoje não podem optar pelo benefício.
Outra preocupação da DGP é conciliar o teletrabalho com o futuro programa de atividade física institucional para o PECPF. Uma das possibilidades em análise pelo órgão e de integrar os benefícios. Assim, a atividade física passaria a ser parte do Teletrabalho.
Curso de formação de policiais — Outra questão que tem preocupado a categoria, em especial os colegas lotados na Academia Nacional de Polícia (ANP), é a confirmação de que o próximo curso de formação de policiais começará em agosto.
O sindicato quis saber que medidas a PF pretende tomar para assegurar a saúde dos servidores. Segundo a DGP, todos os procedimentos de higidez sanitária possíveis serão adotados, dentre os quais: 1) submissão de todos os alunos, servidores e colaboradores a testagem regular, com medição diária de temperatura; 2) redução da capacidade de alunos em 50%; 3) redução do curso presencial em dois meses; 4) realização do curso em modalidade de internato total, impedindo assim a saída dos alunos dos recintos da ANP; 5) manutenção de plantão médico-hospitalar durante todo o curso; 6) disponibilização de EPIs para todos os envolvidos; e 7) manutenção de todos os servidores que integram grupos de risco em regime de teletrabalho.
O SinpecPF pretende acompanhar de perto a realização do curso e seus preparativos finais, visando garantir que as aulas só aconteçam caso a saúde dos servidores esteja assegurada. “Queremos trabalhar em conjunto com os colegas da ANP nessa empreitada”, destaca o diretor jurídico Cícero de Sousa. “Quem tiver conhecimento de qualquer irregularidade ou ponto falho para a realização do curso deve informar o sindicato para que possamos tomar as medidas cabíveis”, completa.
Que fique bem claro: As medidas protetivas e o teletrabalho são somente para a Polícia Federal, ou seja, para policiais federais e alunos da ANP! Não são para servidores do PEC “no ambito da Polícia Federal”! Esses últimos, por “não pertencerem a órgão algum”, serão ignorados e deixados em segundo, teceiro, quarto, quinto planos. São como “trapos velhos” usados para limpar e dar brilho aos símbolos do órgão, nada mais! E por isso devem ser mantidos nas “lavanderias”, nos “porões do anonimato e do reconhecimento”! “Já ganham o suficiente” para pagar um plano de saúde, mas têm que escolher: Come e morre na fila do SUS, ou contrata um plano de morre de fome, porque os dois “não podem”! “Nosso trabalho não oferece risco algum à nossa vida”, por isso não temos que receber adicionais de periculosidade ou de insalubridade, já que trabalhamos em uma CRECHE e a nossa saúde bem como nosso peito e costas têm que ser de aço” ! Férias??? Nem deveríamos ter, pois não viajamos a lugar algum mesmo! Não temos dinheiro nem pra comprar roupas novas, quisera viajar!! Enquanto um policial em início de carreira recebe líquidos R$ 15.000,00, entre salário, IF e 1/3º (isso sem fala em 13º), para curtir suas férias, um AADM em fim de carreira recebe menos da metade, já incluso os adicionais já colocados. Assim sendo, pra que se precisa de AADM, não é? Pra que nos valorizar, se “não fazemos falta alguma? Aliás, só atrapalhamos!” Que uma coisa fique bem claro:
– Não sou contra o policial federal receber um bom salário, muito pelo contrário! Sou contra a política de gestão adotada nos órgãos PF/MJ em relação à categoria NÃO POLICIAL. Sabemos no que isso resultará, e assim sendo, não alimentamos esperança alguma. Infelizmente, o nosso “tiro” foi no próprio pé, quando resolvemos estudar para sermos servidores deste órgão! Triste realidade!!