Começou nesta terça-feira (19/6) mais uma paralisação nos quadros da Polícia Federal. Desta vez, são os servidores administrativos da Polícia Federal que reclamam. A nova manifestação é de 72 horas e prossegue até quinta-feira (21/6).
A categoria promete cruzar os braços por tempo indeterminado caso não tenha sua pauta de reivindicações atendida. O principal ponto vindicado é a criação de um plano de reestruturação da carreira e reajuste salarial.
Serviços como emissão de passaportes deverão ser afetados em todo o Brasil. Além da emissão de passaportes, os servidores administrativos da PF exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo da instituição como pagamentos, controle de produtos químicos, registro e concessão de portes de armas de fogo, fiscalizações de serviços de segurança privada e tramitação de inquéritos policiais.
A presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (Sinpecpf), Hélia Cassemiro, explica que a categoria quer do governo uma garantia para ter seus salários equiparados aos de outros servidores administrativos federais – o que elevaria os rendimentos iniciais de R$ 1.900 para R$ 3.000 –, e o fim das terceirizações.
O termo de compromisso, diz ela, foi firmado em junho de 2006 e envolveu os ministros de Justiça e do Planejamento, Orçamento e Gestão. Previa reajuste salarial conjunto para servidores administrativos e policiais. A presidente do sindicato afirma que, em maio deste ano, o governo fechou um acordo com os policiais federais para pagar um reajuste de 30% escalonado em três parcelas. Mas não inclui os servidores administrativos.
por Claudio Julio Tognolli
Revista Consultor Jurídico, 19 de junho de 2007
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