A análise do gravador de dados da caixa-preta do Boeing 737-800 da Gol feita por peritos canadenses e da Aeronáutica constatou que a aeronave começou a se desintegrar, durante a queda, somente quando estava a 6 mil pés (1.824 metros) de altitude. Quando chocou-se com o Legacy, o Boeing, no qual morreram 154 pessoas, estava voando a 37 mil pés (11.248 metros).
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, que fez contato com fontes da Aeronáutica, o piloto do avião da Gol, comandante Décio Chaves Júnior, ainda tentou, por meio do manche, estabilizar o Boeing, que caiu em parafuso a uma velocidade muito alta.
Os resultados preliminares da perícia, com base na análise dos destroços, indicam ainda que o winglet do Legacy (ponta da asa voltada para cima) apenas “riscou” a estrutura do avião, mas a velocidade e a pressão do ar sobre as asas do Boeing ampliaram o tamanho do estrago.
Ontem, o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, afirmaram que a análise do gravador de dados do Boeing e das duas caixas-pretas do Legacy são ainda insuficientes para se consluir sobre as causas do acidente.
do Terra
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