Essa é a décima edição do indicador, que é calculado com base nos resultados da pesquisa “Sondagem das Expectativas do Consumidor”, apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal). O índice é composto por cinco quesitos da sondagem.
Segundo comunicado da fundação sobre a pesquisa, em julho, “houve melhora tanto nas avaliações sobre a situação presente, quanto nas expectativas em relação aos próximos seis meses”.
O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual, que subiu 1,5% em julho, ante alta de 1,1% apurada em junho; e o Índice de Expectativas, que teve aumento de 0,7% em julho, ante queda de 0,8% em junho.
De acordo com a FGV, nos resultados referentes à situação presente, houve melhora na avaliação feita pelos consumidores a respeito da situação financeira da família. “A proporção de consumidores que a consideram boa ( no cenário atual) elevou-se de 17,1% para 18,4%; a dos que a julgam ruim reduziu-se de 16,9% para 15,5% (de junho para julho)”, informou a instituição. Além disso, a fundação destacou que, em relação ao futuro, subiu de 8,2% para 9,6% a parcela de pesquisados que prevêem comprar mais bens duráveis nos próximos meses. Por sua vez, o porcentual dos entrevistados que informaram decisão de comprar menos bens duráveis, nos próximos meses, diminuiu de 34,8% para 30,5%, de junho para julho.
O levantamento abrange amostra de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 a 22 de julho. Às 11h a FGV concede coletiva de imprensa sobre o indicador.
Alessandra Saraiva do Estadão
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