Os servidores administrativos da PF pararam nos últimos dias 5 e 6; 12, 13 e 14; 19, 20 e 21; além de ontem e hoje. Na quinta-feira (28), a categoria realiza uma assembléia para decidir os rumos do movimento.
Os administrativos reivindicam um plano de reestruturação da carreira; a equiparação de seus salários aos de outros servidores administrativos federais –o que elevaria os rendimentos iniciais de R$ 1.900 para R$ 3.000–; e o fim das terceirizações.
Os servidores administrativos exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo da PF como pagamentos, controle de produtos químicos, registro e concessão de portes de armas de fogo, fiscalização de segurança privada e tramitação de inquéritos policiais. Em São Paulo e em outros Estados, o serviço de emissão de passaportes não é atingido porque é realizado por funcionários terceirizados.
De acordo com o SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), somente servidores do Maranhão, Pará, Acre e Paraíba não aderiram à greve.
Não há balanço oficial do número de funcionários que estão de braços cruzados.
O movimento dos servidores administrativos da PF é paralelo ao dos servidores que exercem carreiras policiais na instituição –delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas.
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