Servidores administrativos da PF (Polícia Federal) realizam um protesto em frente à sede da instituição, em Brasília, no começo da tarde desta quarta-feira, segundo dia da greve de 72 horas iniciada ontem pela categoria. Cerca de 500 pessoas participam do protesto, segundo os organizadores. Mais tarde, elas seguirão em passeata para o Palácio do Planalto.

Os servidores administrativos da PF pararam nos últimos dias 5 e 6; 12, 13 e 14; 19, 20 e 21; além de ontem e hoje. Na quinta-feira (28), a categoria realiza uma assembléia para decidir os rumos do movimento.

Os administrativos reivindicam um plano de reestruturação da carreira; a equiparação de seus salários aos de outros servidores administrativos federais –o que elevaria os rendimentos iniciais de R$ 1.900 para R$ 3.000–; e o fim das terceirizações.

Os servidores administrativos exercem serviços internos nos setores de logística e protocolo da PF como pagamentos, controle de produtos químicos, registro e concessão de portes de armas de fogo, fiscalização de segurança privada e tramitação de inquéritos policiais. Em São Paulo e em outros Estados, o serviço de emissão de passaportes não é atingido porque é realizado por funcionários terceirizados.

De acordo com o SINPECPF (Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF), somente servidores do Maranhão, Pará, Acre e Paraíba não aderiram à greve.

Não há balanço oficial do número de funcionários que estão de braços cruzados.

O movimento dos servidores administrativos da PF é paralelo ao dos servidores que exercem carreiras policiais na instituição –delegados, agentes, escrivães, peritos e papiloscopistas.

 
Fonte: Agora MS