Começam a valer nesta sexta-feira os novos valores das tarifas de ligações locais e assinatura básica, com redução de, em média, 0,5%. A redução será aplicada de forma linear em todos os itens da chamada “cesta de tarifas”: assinatura, pulso e habilitação.

A decisão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) prevê uma redução de 0,3759% no caso da Telefônica, de 0,5134% para a Telemar e 0,4222% na Brasil Telecom, e de 0,43% para os créditos de telefones públicos em todo o país.

Os contratos das teles com o governo permitem que haja um aumento extra de até cinco pontos percentuais em um determinado item da “cesta” desde que compensado em outros para que o aumento médio não ultrapasse o teto.

Neste ano, o governo não permitiu esse aumento adicional. No reajuste deste ano, o IGP-DI foi parcialmente substituído por um novo índice setorial, o IST (Índice de Serviços de Telecomunicações).

Confira os valores que serão cobrados a partir de sexta-feira (com impostos)

Telemar – Rio de Janeiro Tarifas hoje (R$) Tarifas com redução (R$)

Habilitação 54,84 54,55

Assinatura Residencial 41,26 41,03

Assinatura Não Residencial e PABX 73,30 72,93

PULSO 0,15787 0,15706Telefônica – São Paulo Tarifas hoje (R$) Tarifas com redução (R$)

Habilitação Residencial 107,21 106,81

Assinatura Residencial 38,13 37,98

Assinatura Não Residencial e PABX 65,38 65,12

PULSO 0,14728 0,14672Brasil Telecom – Brasília Tarifas hoje (R$) Tarifas com redução (R$)

Habilitação Residencial 17,43 17,35

Assinatura Residencial 38,59 38,43

Assinatura Não Residencial e PABX 60,35 60,08

PULSO 0,15520 0,15454

Interurbano

As ligações interurbanas (DDD) entre telefones fixos deverão ficar entre 2,7% e 2,8% mais baratas a partir da próxima semana. O cálculo do índice por empresa está sendo feito pelos técnicos da Anatel e deve ser publicado na próxima segunda-feira.

Os índices valem como um teto para as tarifas de longa distância nacional. Entretanto, a própria agência informou que a maioria das empresas oferece aos consumidores tarifas mais baratas que o teto, porque há competição no mercado de ligações interurbanas.

A falta de acordo entre as operadoras de telefonia fixa e móvel sobre o valor de remuneração das redes móveis (VUM) vai atrasar a definição do reajuste das chamadas de telefones fixos para celulares.

Diferentemente das ligações entre telefones fixos, em que o atraso na definição das tarifas prejudicou o consumidor, que vai levar uma semana a mais para ser beneficiado com tarifas menores, no caso do reajuste das chamadas para celulares, não há prejuízo, pois os índices de correção deverão ser positivos.

Folha On-line