O Ministério da Justiça e Segurança Pública não endossará proposta de aglutinação das carreiras administrativas ligadas à pasta. A informação foi repassada nesta quarta-feira (4) pelo secretário executivo adjunto do MJ, Washington Leonardo Guanaes Bonini, em reunião com os representantes das categorias envolvidas na negociação.
Bonini culpou o momento político pelo recuo do MJ. Segundo o secretário, houve uma consulta formal ao Ministério da Economia acerca da viabilidade da aglutinação e a resposta foi que a proposta contrariava as diretrizes estipuladas para a vindoura reforma administrativa. “Estou frustrado com esse resultado, mas não posso ir contra um comando do Governo. Seria um ‘motim’ da nossa parte”, justificou.
Buscando minimizar a frustração dos presentes, Bonini afirmou que a proposta ainda pode ser negociada pelas categorias diretamente com o Ministério da Economia, que teria se comprometido a receber os representantes de classe interessados.
Vale destacar que, em Assembleia Geral Extraordinária realizada ao longo das últimas duas semanas, os servidores administrativos da Polícia Federal rechaçaram a proposta de aglutinação com as demais carreiras do MJ. Os filiados do sindicato entendem que uma eventual fusão com outras classes deve se restringir a categorias oriundas de órgãos de segurança pública, tais quais a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário Nacional.
Voltamos à estaca zero, novamente! Não dá pra entender atitudes como essa! O que esse órgão quer?
Correção: Já entendi o real propósito dos órgãos! Desanimar, desacreditar, desmoralizar e esvaziar o cargo para assim estinguí-lo. Essa é a tática. Só ainda não entendi o porquê? Ou pelo menos não quero acreditar que seria em detrimento daquela nova carreira de policial de nível médio. Mas parece que tudo está caminhando pra isso.