Foi um sucesso a reunião entre o presidente João Luis Rodrigues Nunes e os servidores piauienses na manhã desta quinta-feira (6). Por cerca de uma hora, colegas filiados e não filiados questionaram o presidente acerca de demandas prioritárias da categoria, tal como a correção da amplitude salarial e a regulamentação das atribuições. Ao final do debate, todos avaliaram estar melhor informados sobre a situação dos pleitos.
Em relação à amplitude salarial, João Luis lembrou que a proposta já foi encaminhada pela Polícia Federal ao Ministério da Justiça. Conforme o presidente esclareceu, a maior resistência ao projeto reside no Ministério da Economia, e não se refere ao mérito do pedido. “O maior entrave é a questão orçamentária. O discurso do governo segue sendo o de corte de gastos”, frisou.
Para rebater as justificativas governamentais, o sindicato argumentará em cima das vantagens advindas da correção da amplitude, que são a manutenção de pessoal e o conseguinte combate aos desvios de função de policiais. “A segurança pública é bandeira prioritária para o governo. Temos isso a nosso favor”, avalia João.
Em relação às atribuições, João voltou a explicar que a PF quer debater o tema dentro de uma proposta de Lei Orgânica. O problema é que as negociações sobre o tema foram suspensas pela PF por conta dos debates relativos à Reforma da Previdência. A expectativa é que, após as definições sobre o regime previdenciário, as entidades de classe sejam convocadas para discutir uma nova proposta de LO.
O sindicato pretente dar continuidade às visitas aos estados na medida do possível. A intenção é que os encontros sirvam como verdadeira campanha nacional de filiação, realinhando o discurso da categoria em diferentes estados.
Posse da nova superintendente — O sindicato aproveitou a estadia em Teresina para prestigiar a posse da nova Superintendente Regional da PF no Piauí, Mariana Paranhos Calderon. “Desejei sorte e sucesso à nova superintendente e também pedi que ela mantenha canal aberto para o diálogo com a categoria administrativa”, revelou João.
A desculpa dessa vez foi a reforma previdenciária! Qual desculpa será dada após esse evento? Em governos anteriores, foram inventadas 1001 mentiras, formado comissões, nomeados servidores para compô-las, formado grupos de trabalhos, convocado assembleias, reuniões, etc. e tudo isso pra quê? Ao final de tudo, sempre acabamos literalmente “chupando dedos”, e babando mais que cachorro com sede, pois os servidores da Polícia Federal sempre passam à frente dos servidores do PEC, e “arrastam” as negociações para o “quartinho” a portas fechadas, e nos deixando de fora!
Só não sei até quando isso vai acontecer, pois os cargos de aadm já estão praticamente 60% vagos. Daqui a algum tempo o próprio SINPEC vai fechar as portas por falta de servidores da área para representar.