A presidente do SINPECPF, Leilane Ribeiro, esteve na última sexta-feira (17) em Maceió para prestigiar a posse do novo superintendente do estado, o delegado Bernardo Gonçalves. Leilane felicitou o novo superintendente e lhe desejou sucesso no comando da Superintendência.

O novo superintendente disse que pretende manter um relacionamento franco com as entidades de classe, garantindo que seu gabinete estará de portas abertas para o SINPECPF.

Durante a cerimônia de posse, a presidente também conversou com o diretor-geral a Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra. Ela reiterou o interesse dos servidores administrativos na regulamentação das atribuições de fiscalização e de controle e pediu que a Administração formalize uma proposta para a categoria.

Reunião com os servidores — A presidente aproveitou a estadia em Maceió para se reunir com os colegas alagoanos. Ela esclareceu que a Direção-Geral ainda não apresentou uma proposta formal com relação à reestruturação das carreiras, apenas chamou as entidades de classe para apresentar suas ideias. Todas as informações repassadas pela Direção-Geral ao sindicato estão sendo debatidas em nosso grupo do Facebook. (Clique aqui para acessar — Apenas filiados).

Os colegas alagoanos revelaram preocupação com a qualidade da assistência social oferecida aos servidores do PECPF. Leilane esclareceu que o sindicato defende a criação de equipes de atendimento biopsicossocial (compostas por enfermeiro, assistente social, psicólogo e psiquiatra) em todas as superintendências e nas maiores unidades descentralizadas. “É o modelo defendido pela maioria dos profissionais de saúde”, esclareceu a presidente. Entretanto, para que isso saia do papel, é necessária a contratação de mais profissionais de saúde.

Alguns colegas questionaram a posição do sindicato em relação ao Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS), modelo pelo qual diversos órgãos compartilham seus profissionais de saúde. A presidente afirmou que a ideia é boa no papel, mas não está funcionando na prática. “Em muitos estados o SIASS serve apenas para homologar atestados”, observou. “O sindicato prefere um modelo de atendimento mais próximo do servidor, capaz de identificar problemas preventivamente, evitando que as situações se agravem”.

Outro questionamento dos colegas foi com relação ao reestabelecimento da atividade física para o PECPF. Leilane explicou que o sindicato reuniu argumentos sólidos para requerer o reestabelecimento administrativamente, mas a Direção-Geral preferiu manter sua posição. “Está claro que o reestabelecimento não interessa à Administração”, avaliou a presidente. Com a negativa da Administração, o sindicato está agora pleiteando o reestabelecimento na Justiça.

Para suprir a falta da atividade física, os colegas alagoanos sugeriram que o sindicato apresente formalmente uma proposta instituindo prática laboral para a categoria. “Já temos um estudo neste sentido o utilizaremos como base”, afirmou a presidente.

Outro tema de destaque na reunião foi a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Ministério do Planejamento. “O Planejamento ofereceu 21,3% a todas as categorias e ainda não explicou como o aumento se aplicaria para o PECPF”, esclareceu a presidente. Assim como os colegas de Brasília, os alagoanos não aprovam o índice apresentado pelo governo