Uma bactéria comum, presente nas vias respiratórias de cerca de 15% da população, tem deixado os moradores de Brasília em alerta. A Secretaria de Saúde do DF confirmou no último final de semana que o Streptococcus pyogenes – que pode causar doenças no sistema respiratório, como faringite e amidalite, e inflamações na pele – foi responsável pela morte de cinco pessoas na região entre agosto e o início de outubro. Apesar disso, a Secretaria garante que o DF não enfrenta uma epidemia.
Embora afirme que a região não atravessa um surto de contaminação, a Secretaria não esconde a preocupação com as mortes provocadas pela bactéria. Os casos são considerados atípicos porque os pacientes eram pessoas saudáveis, que apresentaram quadro grave em menos de 12 horas e morreram em até 24 horas após a internação. As autoridades de saúde querem entender porque uma bactéria até certo ponto banal se comportou de forma tão agressiva nesses casos.
Os sintomas de infecção pelo Streptococcus pyogenes são semelhantes aos de uma gripe comum. Por isso, a recomendação das autoridades de saúde é de que pessoas que apresentem quadro de febre, tosse, dor de cabeça, dor de garganta e dores pelo corpo desde o dia 1º de setembro procurem atendimento médico para verificar se houve contaminação.
Ainda de acordo com as autoridades, não há motivo para pânico, pois raramente as infecções pelo Streptococcus pyogenes resultam em quadros mais graves.
Prevenção –Como o Streptococcus pyogenes tem grande circulação na população, prevenir as contaminações não é tarefa fácil. Entretanto, alguns cuidados simples, como lavar as mãos depois de usar o banheiro e antes das refeições, não levar as mãos sujas à boca e nem coçar os olhos, auxiliam na prevenção. A utilização de álcool em gel também está entre as medidas eficazes para se proteger da bactéria.
Obs: À primeira vista, a notícia em questão parece deslocada em relação às pautas que o SINPECPF cobre usualmente. Entretanto, queremos alertar os colegas para a importância de procurar atendimento médico no caso de manifestação dos sintomas citados, de modo a garantir o tratamento adequado para a doença.
Foi o que a presidente Leilane Ribeiro de Oliveira fez no último final de semana, quando percebeu que o tratamento para a gripe que ela imaginava enfrentar não estava surtindo efeito. Diagnosticada a infecção, o tratamento adequado foi receitado e a presidente se recupera bem. Esclarecemos que, devido aos problemas de saúde, ela teve de se ausentar do comando do sindicato nos últimos dias, sem que, contudo, houvesse qualquer tipo de prejuízo no andamento de nossos trabalhos.
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