O SINPECPF esteve reunido na manhã de quarta-feira (14) com um dos membros do Diretório Nacional do PT, o ex-tesoureiro do partido Paulo Ferreira. No encontro, a vice-presidente Cleuza Menezes expôs o terrível quadro enfrentado pela Polícia Federal em sua atividade meio, com poucos servidores administrativos e muitos desvios de função de terceirizados e de policiais. Cleuza deixou claro que o problema pode ser solucionado: para tanto, basta que o governo promova a reestruturação do PECPF.
Ferreira mostrou-se preocupado ao saber que a terceirização continua crescendo no interior da Polícia Federal. “A orientação do atual governo é que a terceirização ocupe um espaço mínimo no serviço público. Queremos privilegiar servidores de carreira”, afirmou. O diretor também concordou que os desvios de função de policiais estão em desacordo com a política de arrocho fiscal estipulada pelo novo governo. “Realmente não faz sentido pagar um policial para que ele faça serviço administrativo”, avaliou.
A vice-presidente também explicou que o projeto de reestruturação da carreira encontra-se atualmente no Ministério do Planejamento, e que este último atrelou o andamento do processo à aprovação de proposta de igual teor produzida para a Advocacia Geral da União (AGU). “Nós não compreendemos o porquê desse vínculo com a AGU, pois nosso processo pode seguir paralelamente”, argumentou.
Ciente da situação atual do processo, Ferreira avaliou que a reestruturação pode sair do papel, desde que conte com o apoio expresso do ministro da justiça, José Eduardo Cardozo. “Essa será minha contribuição com a categoria. Irei conversar com o ministro para que vocês sejam recebidos em uma audiência”, garantiu, solicitando naquele mesmo instante que sua secretária entrasse em contato com o gabinete ministerial.
O SINPECPF espera que o ministro Cardozo atenda a solicitação. Temos plena convicção de que basta um encontro, no qual o sindicato possa novamente expor a situação preocupante vivida pela Polícia Federal, para que o Ministério da Justiça abrace nossa causa de forma definitiva.
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