Convidada para participar de encontro com os servidores da Polícia Rodoviária Federal em Aracaju – SE, a presidente do SINPECPF, Leilane Ribeiro de Oliveira, aproveitou a escala obrigatória em Salvador para, no dia 5 de novembro, conversar com os servidores administrativos lotados na capital baiana. Bastante receptivos, os soteropolitanos quiseram saber detalhes sobre as negociações relativas à reestruturação da carreira e também sobre a gestão dos recursos financeiros do sindicato.
A presidente começou o encontro falando sobre as medidas tomadas pela atual diretoria para melhorar os serviços prestados pelo SINPECPF. Leilane enfatizou a compra de novos computadores, a contratação de novos funcionários e a mudança na equipe de advogados, ações que visam melhorar o atendimento ao filiado. A presidente também se disse preocupada em publicar, de forma periódica, a relação de despesas no site da entidade, de modo a garantir maior transparência à gestão. As medidas foram bem recebidas pelos presentes, que elogiaram a atual gestão pela postura.
O encontro passou então a girar em torno do processo de reestruturação da carreira. Ela explicou que as eleições fizeram com que as negociações diminuíssem o ritmo dos debates, lembrando ainda que, nesta matéria, o sindicato atua em duas frentes: o projeto de lei em análise no Ministério do Planejamento e a Lei Orgânica da Polícia Federal, cujo projeto vem sendo debatido na Câmara dos Deputados. “Os trabalhos parlamentares estão sendo retomados, e o Planejamento afirmou que uma nova reunião deve acontecer ainda em novembro, para debater a proposta de que a reestruturação ocorra seguindo os moldes do projeto elaborado para a AGU”, esclareceu.
Para a presidente, a categoria deve se unir para que a proposta seja aprovada contemplando a todos. “Não podemos aceitar que uma nova categoria seja criada sem que os atuais servidores integrem a nova estrutura”, completou.
Leilane também comentou a proposta de reajuste salarial idealizada pelo Planejamento, que cria estruturas remuneratórias diferenciadas para as carreiras de nível superior e propõe uma gratificação por capacitação no valor de R$200,00 para os servidores de nível médio. “Em princípio, a proposta para o nível superior parece interessante. Porém, a quantia oferecida para o nível médio é inaceitável. Por isso, continuaremos a negociar um reajuste que contemple as necessidades da categoria”, garantiu a presidente.
Para completar, a presidente afirmou que qualquer proposta concreta de reajuste será submetida à aprovação da categoria por meio de Assembleia. “Até agora, o Planejamento apenas nos apresentou algumas ideias. Não recebemos uma proposta oficial, e quando isso acontecer, os servidores é que irão decidir se ela contempla ou não os interesses da categoria”.
Após conversar com os servidores, a presidente do SINPECPF, acompanhada do representante estadual Sidney Alcântara Borges, reuniu-se com o Superintendente do estado, o delegado José Maria Fonseca. Logo no início do encontro, Leilane parabenizou o superintendente por não ter havido reclamação em relação à gestão durante o encontro com os servidores.
Na opinião do superintendente, a inexistência de queixas decorre da política de não haver privilégios entre as categorias que compõe a estrutura da Superintendência de Salvador. “Não trato nenhuma categoria de forma diferenciada. Defendo a valorização do PECPF porque entendo ser ele peça fundamental para o funcionamento da Polícia Federal. Acho inclusive que o PECPF compõe boa parte da parcela de servidores que estão realmente comprometidos com o órgão”, afirmou.
Para comprovar seu ponto de vista, Fonseca revelou que as chefias administrativas da Superintendência de Salvador são preferencialmente ocupadas por servidores do PECPF. Segundo ele, sua única dificuldade em relação à área meio é o baixo contingente de servidores existente hoje. “Sofremos bastante com a falta de servidores do PECPF. Espero que um novo concurso seja realizado o quanto antes, para que esta demanda seja superada”.
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