O SINPECPF encaminhou ofício ao Diretor-Geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, no qual requer o aumento do valor do adicional de periculosidade devido aos servidores lotados no COT/DIREX (Brasília – DF), bem como, que o raio de exposição ao risco seja reconsiderado, pois, segundo a Coordenadoria do COT, a quantidade de material perigoso ali estocada é muito maior do que a declarada pelo Laudo de Avaliação Ambiental 002/2009 – SIMED/CRH/DGP.
Atualmente, o Laudo de Avaliação Ambiental 002/2009 – SIMED/CRH/DGP concede adicional de periculosidade à taxa de 10% aos servidores que exercerem suas atividades dentro de um raio de 75 m² (setenta e cinco metros quadrados) do depósito do COT, mencionando apenas a existência de 12Kg de cordel detonante (Nitropenta).
Entretanto, em memorando encaminhado ao Diretor-Geral da PF, o Coordenador do COT afirma que a coordenação recebeu uma grande quantidade de munições (de diversos calibres) pertencentes a outras unidades, para o devido armazenamento. Entretanto, o paiol do COT/DIREX já se encontrava lotado com suas próprias munições, além de armazenar 12Kg de Nitropenta. Para dar conta da demanda das outras unidades, o coordenador do COT afirma que as munições vêm sendo estocadas em “local totalmente inapropriado e inseguro, sendo necessário a sua retirada o mais breve possível”.
Desta forma, o SINPECPF julga necessário que o adicional de periculosidade e do raio de periculosidade sejam ajustados, pois a quantidade de material perigoso excede a declarada no laudo oficial, além do fato de que o armazenamento de parte desse arsenal se dá de forma precária e inadequada, expondo todos os servidores que lá trabalham a graves riscos.
Confira aqui a íntegra do ofício encaminhado.
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