O SINPECPF promoveu, no dia 7 de julho, Assembléia Geral Extraordinária para deliberar sobre o remanejamento imposto pela Polícia Federal aos servidores do PECPF. O evento aconteceu em frente ao edifício sede da Polícia Federal e foi marcado pelo protesto de inúmeros servidores contra o processo arbitrário e sem critérios proposto pelo Departamento de Gestão de Pessoal para conduzir as remoções.
A mobilização teve repercussão imediata, tanto que, no mesmo dia, o diretor de gestão de pessoal, Joaquim Mesquita, convidou o SINPECPF para discutir o remanejamento. Na reunião, Joaquim prometeu divulgar critérios para as remoções, além de dar ampla divulgação aos mesmos. Entretanto, até o presente momento, apenas a Mensagem do Diretor Geral – Movimentações de escrivães e servidores do PEC nos órgãos centrais foi publicada sobre o tema, disponível na Intranet da PF. O referido documento deixa de apresentar, novamente, os critérios para o remanejamento. Ao invés disso, tenta justificar o processo com argumentos frágeis, que evidenciam a falta de preocupação com o capital humano da instituição e que mereceram resposta imediata deste sindicato (veja aqui o Ofício nº 213/2009).
O SINPECPF entende que a simples comunicação de que o órgão pretende realizar o remanejamento de um percentual estimado em 25% dos servidores não confere transparência ao processo. São necessários critérios claros e objetivos, capazes de evitar que transtornos e injustiças sejam cometidas contra servidores profícuos e eficientes. A divulgação também se faz necessária para proteger estes servidores de eventuais assédios por parte de superiores.
Desta forma, o SINPECPF reitera a importância da categoria permanecer unida e mobilizada contra as arbitrariedades criadas pela gestão da Polícia Federal. Com empenho de todos, conseguiremos fazer valer a nossa voz e nossos argumentos, cientes de que batalhamos pela construção de uma Polícia Federal mais transparente e ainda mais eficiente.
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