Os servidores administrativos da Polícia Federal entraram ontem em greve por tempo indeterminado. Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da PF, Hélia Cassemiro, 90% dos 3.500 servidores da categoria aderiram ao protesto. A paralisação poderá reduzir a emissão diária de passaportes e a concessão de licença para o comércio de determinados produtos químicos e atrasar a tramitação de inquéritos e o abastecimento de carros, entre outros serviços.
Os salários básicos dos servidores administrativos em início de carreira são de R$2.162,13 para nível superior e R$1.341,27 para nível médio. Os líderes da greve reivindicam aumento dos pisos salariais para R$6,8 mil e R$3,9 mil, respectivamente. Em 2004, a categoria teve aumento de 200% sobre os salários. Segundo auxiliares do diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, o protesto pode reduzir alguns serviços, mas não impedirá a emissão de passaportes e outras atividades de relevância social. Os grevistas são obrigados por lei a manter pelo menos 30% do contingente em atividade.
O Globo
26/9/2007
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