O 24º dia de greve do PECPF está sendo marcado pela paralisação nacional dos policiais federais em apoio aos servidores que suspenderam as atividades para exigir do governo uma solução para a reestruturação. Segundo informações da FENAPEF, 19 estados suspenderam totalmente as atividades.
No Mato Grosso, a paralisação foi por duas horas. A Federação terá um balanço completo do movimento nesta sexta-feira.
Em Brasília, em frente ao Ed. Sede, as atividades começaram com a participação dos representantes das entidades de classe da carreira policial: Sindipol, Diref, Ansef nacional e Fenapef, confirmando o apoio ao movimento da categoria. Além dos policiais, participou também o servidor do PECPF e judoca, José Mário Tranquilini.
O presidente do Sindipol,, Luiz Cláudio Avelar, começou informando que os policias aprovaram por unanimidade a paralisação no Distrito Federal. De acordo com ele, a iniciativa “é um fato político para ajudar o governo a tomar uma posição definitiva com relação à situação dos servidores do PECPF. Não é justo o tratamento diferenciado dado aos servidores” defendeu.
O presidente da Diref, Welington Ferreira, ressaltou a legitimidade do movimento. “Esta greve é justa e devemos estar unidos para fortalecer o PECPF”.
Pela Ansef nacional, o presidente Afonso Ligório também ressaltou o fortalecimento da greve. “O movimento precisa continuar firme e nossa participação é uma obrigação. É importante tanto para o PECPF estarmos aqui como para nós mesmos”, afirmou. Segundo ele, o Diretor Geral disse que a situação do PECPF pode ser resolvida ainda essa semana.
Para o servidor do PECPF, José Mário Tranquilini “é uma reivindicação justa e honesta, a hora é agora, e o governo não tem como dissociar os policiais dos administrativos”.
A presidente do SINPECPF, Hélia Cassemiro, informou que o comando de greve esteve com o Secretário de Recursos Humanos, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Duvanier Paiva, na noite desta quarta-feira, 17, que pediu novamente o fim da greve.
O comando do SINPECPF reafirmou que a categoria sairá do movimento se o MP resolver a situação do PECPF.
“Enquanto o governo se recusa a dotar a Polícia Federal de uma estrutura organizada. Aumenta o fantasma da terceirização, hoje 300 cargos estão sendo terceirizados no Rio de Janeiro” denunciou Hélia Cassemiro.
De acordo com a Fenapef, os estados que declararam apoio à paralisação são: Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Tocantins, Ceará, Paraná, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Mato grosso e Mato Grosso do Sul.
Comunicação Social/SINPECPF
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