Abandonar os postos de trabalho para trabalhar em prol da reestruturação da carreira administrativa e contra a terceirização irregular que se alastra na PF. Esse foi o lema por trás da paralisação realizada pelos os servidores administrativos da PF na última quarta-feira (8). Em todo o país, profissionais do PECPF montaram pequenos acampamentos em frente às principais unidades do órgão e protestaram contra a inércia da Administração em solucionar as demandas da categoria.
A manifestação atingiu os serviços de suporte à atividade policial, afetando também o funcionamento de setores de atendimento ao público, como o sistema nacional de armas, o controle de produtos químicos, a emissão de passaportes e o atendimento a estrangeiros.
Em Brasília, o evento contou com o apoio do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (Sindipol/DF). O presidente da entidade, Jones Borges Leal, compareceu à mobilização em frente ao Ed. Sede da PF e fez uma proposta para a categoria administrativa. “A categoria policial também está insatisfeita. Estamos estudando realizar um movimento forte no futuro e queremos que a categoria administrativa esteja do nosso lado”, afirmou. Segundo Leal, para contar com o apoio da carreira administrativa, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) estaria disposta a assinar documento se comprometendo a incluir a reestruturação da carreira administrativa entre as principais reivindicações do movimento.
A presidente Leilane Ribeiro de Oliveira solicitou então que os presentes deliberassem sobre a realização de nova paralisação em julho, e se a mesma poderia ser feita em conjunto com a categoria policial. Ambas as propostas foram aprovadas. Caberá agora a cada estado deliberar sobre essas mesmas questões, devendo manifestar-se até o dia 17 deste mês, possibilitando assim ao sindicato planejar as ações necessárias para a mobilização.
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